O ESSENCIAL: Rio precisa de R$ 1,4 bi para despoluir o Guandu

E mais: juiz de garantias, endividamento das famílias, ataques a jornalistas, Campeonato Carioca
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RIO, 17 de JANEIRO de 2020
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A despoluição do Rio Guandu, fonte de água que abastece a capital e a Região Metropolitana do Rio, demanda investimentos de R$ 1,4 bilhão até 2042 no saneamento de municípios que estão no trajeto do curso d’água , segundo estimativas do Comitê do Guandu, formado pelo poder público e a sociedade civil. Diariamente, três afluentes despejam no rio 56 milhões de litros de esgoto ‘in natura’, oriundos de Queimados e Nova Iguaçu. Ambos os municípios têm baixo índice de tratamento de esgoto.

O que foi dito: o governador Wilson Witzel disse que a solução depende de verba obtida com leilão de privatização da Cedae.

O que está acontecendo: cariocas têm mudado hábitos de consumo diante das incertezas sobre a qualidade da água. Nas redes de supermercado, há corrida em busca de água filtrada. As vendas de filtro dispararam, e até ambulantes relatam aumento na demanda.
 
A partir de segunda-feira, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, pode suspender a norma que cria o juiz de garantias sem estipular prazo. A interlocutores, ele já disse que é contra a regra, criada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entenda: Fux assumirá o plantão do STF, no lugar do presidente da Corte, Dias Toffoli, que suspendeu a regra por seis meses. Porém, ele também foi sorteado relator da medida. Se optar por rever a decisão de Toffoli, o entendimento de Fux terá validade de longo prazo, até ser levada por ele ao plenário do Supremo, onde sete dos 11 ministros já elogiaram a medida.

Efeito colateral: a decisão de Toffoli pode levar investigadores a acelerar a apresentação de denúncias nos próximos seis meses, a fim de evitar a troca de magistrados. Isso porque o presidente do STF definiu que o juiz de garantias só valerá para casos novos.

O que está acontecendo: contrários à nova lei, integrantes da Lava-Jato consideram que há incertezas jurídicas sobre o juiz de garantias e aguardam a revisão da regra pelo plenário do STF.
Bolsonaro sonha com a volta do tempo em que o governo podia calar a imprensa. Na impossibilidade de mandar censores às redações, ele ataca os jornalistas que são obrigados a ouvi-lo
Viu isso?
Ataques a jornalistas: casos registrados pela Federação Nacional dos Jornalistas cresceram 54% em 2019. Bolsonaro é responsável por mais da metade das agressões.
Inadimplência: 65,6% das famílias estavam endividadas em dezembro, segundo a CNC. Parcela de inadimplentes chegou a 24,5%.
Educação: o governo anunciou reajuste de 12,8% do piso salarial de professores da rede pública, que chegará a R$ 2.888,24.
Universidades: o Ministério da Educação divulga hoje as notas do Enem. Inscrição para vagas na plataforma Sisu começam na terça-feira.
Cultura: o governo anunciou criação de prêmio que vai distribuir R$ 20 milhões. A Funarte terá orçamento de R$ 38 milhões para editais.
Intoxicação: o governo de Minas Gerais confirmou a quarta morte relacionada ao consumo de cerveja contaminada.
Drama na fronteira: o governo dos Estados Unidos estuda enviar imigrantes brasileiros clandestinos para o México.
Letícia Dornelles, presidente da Casa de Rui Barbosa
Angelo Segrillo, especialista em Rússia da USP, explica os movimentos do líder russo para manter o comando do país após o fim do mandato, em 2024
Campeonato inspira resgate de equipes que marcaram a história, como Vila Isabel, que jogou a primeira partida noturna do Brasil, em 1914, à luz de velas
Eventos espalhados pela cidade apresentam nomes como Elza Soares, Barão Vermelho, Duda Beat e Martinho da Vila
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