O ESSENCIAL: Os três pilares da estratégia de Bolsonaro no Congresso

E mais: risco em Minas, previdência dos militares, auxílio para ministros, dólar em queda e o mercado do futebol
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RIO, 31 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
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Jair Bolsonaro completa nesta quinta-feira o primeiro mês na Presidência. O período foi marcado por recuos em temas importantes, a construção da imagem internacional do governo na viagem a Davos, a crise provocada pelo rompimento de barragem da Vale e a cirurgia que afastou o presidente do Palácio do Planalto.

O que acontece agora: depois de apresentar metas para os 100 dias (até abril), o governo afunilou suas prioridades para o Congresso em três temas, que serão apresentados aos parlamentares no dia 7.

Recuos: faltou sintonia ao primeiro escalão no início do ano. Relembramos as principais decisões em que o governo voltou atrás.

Enquanto isso: três dias após a cirurgia, Bolsonaro fez caminhadas fora do quarto do Hospital Albert Einstein. As visitas seguem restritas.
Apesar do apelo da cúpula das Forças Armadas por tratamento diferenciado, o governo Jair Bolsonaro avança para incluir militares na reforma da Previdência. Dois pontos principais orientam a discussão sobre a categoria.

Bastidores: parte das Forças Armadas quer entrar em um segundo momento da reforma. Teme que as mudanças para os civis travem no Congresso e só as regras para os militares sejam endurecidas.
Minas Gerais tem outras 49 barragens de rejeitos de mineração como as que romperam em Brumadinho e Mariana. Os reservatórios estão espalhados por 16 cidades — e próximas a 677 mil pessoas. O governo do estado quer fiscalizar todas as estruturas.

O que aconteceu hoje: a Vale disse que as sirenes da barragem que rompeu não foram acionadas por causa da velocidade dos rejeitos.

A lama, aliás, continua avançando pelo rio Paraopeba. O governo mineiro emitiu alerta sobre o uso da água.

E, após cinco dias, as tropas de Israel deixaram o Brasil.

História em detalhes: um trunfo das equipes de busca é o cachorro Thor, um border collie de 5 anos que luta contra a lama e o tempo para encontrar vítimas.

Especial: conheça os nomes, os rostos e as histórias das vítimas da barragem da Vale.
Viu isso?
Gastos de auxílio: ao assumir o Ministério da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez ganhou R$ 61,8 mil para se mudar para Brasília. Sergio Moro e outros ministros também receberam ajuda. Confira.
Censura confirmada: o MEC admitiu que vídeos da TV Ines sobre personagens como Karl Marx e Antonio Gramsci foram retirados da internet, mas atribuiu a medida à gestão passada. Só que imagens mostram que as produções estavam disponíveis no início de janeiro.
Planos de Witzel frustrados: os governadores anseiam por ajuda do STF para reduzir salários de servidores. Mas, mesmo que a Corte mude seu entendimento, a medida não poderá ser adotada no Rio.
Fora do mercado formal: a informalidade bateu recorde no país ao atingir 35,42 milhões de trabalhadores em 2018. E a taxa de desemprego caiu no último trimestre.
Dólar em queda: a moeda americana fechou o dia a R$ 3,65, patamar de outubro de 2018. A nova cotação favorece quem tem compras em câmbio estrangeiro no cartão de crédito. Veja como antecipar a fatura.
Planeta bola: nenhum outro país teve tanto jogador no mercado de transferências quando o Brasil no ano passado — foram 1.753 compras e vendas de brasileiros, que somaram cerca de R$ 4 bilhões. Veja o ranking.
Exposição virtual protesta contra o rompimento da barragem da Vale
Para ler com calma
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O ESSENCIAL: Militares serão incluídos na reforma da Previdência por ordem de Bolsonaro

E mais: eleições no Congresso, Vale, Pasadena, Arraial do Cabo e Maria Bethânia
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RIO,  31 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.

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O presidente Jair Bolsonaro determinou que todos os segmentos sejam incluídos na proposta do governo para a reforma da Previdência. A decisão inclui os militares, afirmou o secretário da Previdência, Rogério Marinho.

A proposta deve ser encaminhada ao Congresso até o final de fevereiro.

Por que isso importa: a inclusão das Forças Armadas é tema sensível para a administração Bolsonaro, uma vez que a cúpula militar, incluindo os generais que pertencem ao primeiro escalão do governo, já se manifestou contra a mudança nas regras para o setor.  

O que está acontecendo: ao contrário do comando das Forças Armadas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende uma reforma ampla, que inclua militares e servidores estaduais e municipais.

No ano passado, o déficit previdenciário dos militares registrou crescimento três vezes maior do que no sistema dos servidores civis.
A decisão da Vale de interromper a produção enquanto fecha 19 barragens com técnica a montante, a mesma de Brumadinho, deve afetar o desempenho da economia, o preço do minério de ferro e a produção de siderúrgicas. Em meio à grave crise econômica, Minas Gerais sofrerá impactos na arrecadação.

Efeito local: o estado pode sofrer queda na arrecadação de impostos (em torno de R$ 220 milhões) e nos royalties de mineração (cerca de R$ 79 milhões). Cinco municípios mineiros também temem a perda dos royalties — no ano passado, o grupo recebeu R$ 345 milhões.

Efeito global: o desempenho da indústria extrativa e a competitividade da Vale serão impactados. A empresa deve deixar de exportar US$ 2 bilhões por ano. O preço do minério de ferro deve subir e pode afetar mercados internacionais, já que a mineradora é a maior produtora global do material — analistas avaliam que o posto está ameaçado. O valor da commodity subiu 3,92% na quarta-feira.

Reação: o Tribunal de Justiça de Minas Gerais proibiu a concessão ou renovação de licenças para barragens do modelo que rompeu em Brumadinho. A decisão atende a pedido feito pelo Ministério Público em 2016, um ano após o desastre ambiental de Mariana.
O Congresso Nacional inicia na sexta-feira uma nova legislatura com diferenças expressivas nas disputas pelo comando da Casas. Na Câmara, o presidente Rodrigo Maia aglutinou apoio de 16 partidos à sua reeleição; no Senado, o cenário é de incerteza e há indefinição sobre as regras.

Câmara: Maia já negocia postos-chave na Mesa Diretora com aliados do centrão e do presidente Jair Bolsonaro — boa parte das cadeiras está com lugar marcado.

Senado: ao menos dez parlamentares se lançaram na disputa. Renan Calheiros (MDB-AL) costura apoios, mas há um movimento contra sua candidatura que tenta afunilar a opção em um só nome. Três questões terão peso crucial para a votação.

Bastidores: dois senadores do MDB estão na disputa. Além de Renan, Simone Tebet (MS) quer o apoio da bancada do partido, que ainda não se decidiu. A sigla comanda o Senado desde 2001 — a exceção foi um intervalo de dois meses em 2007.
O 1º de fevereiro deveria ser um dia feliz para Flávio Bolsonaro. Mas o ministro Marco Aurélio Mello deve melar a festa da posse. Ele indica que vai cassar a liminar que blindou o senador eleito
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Fim da trajetória: alvo da Lava-Jato, a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, será vendida para a francesa Chevron. A Petrobras, que pagou US$ 1,18 bilhão, vai receber US$ 562 milhões.
Reequilíbrio das contas: em busca de ajuda para reduzir salários de servidores, os governos estaduais aguardam o Supremo Tribunal Federal julgar ação sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal em fevereiro.
Mancha no ‘Caribe brasileiro’: os ministérios públicos Federal e do Rio vão investigar a origem da lama em praias de Arraial do Cabo, que provocou polêmica nas redes sociais.
Pagou, coletou, curtiu: no dia em que divulgou seu menor crescimento de receita em seis anos, o Facebook foi acusado de pagar adolescentes e adultos para coletar dados por meio de um aplicativo. Após a revelação, a empresa admitiu a prática, mas negou que fosse espionagem.
Documentário, que estreia nesta quinta-feira, aborda o sincretismo religioso a partir do desfile campeão da Mangueira no carnaval em homenagem a cantora
Conheça mitos e verdades sobre os transatlânticos e dicas para ‘marinheiros de primeira viagem’
No podcast da CBN, colunista diz que esquema de corrupção com ônibus são antigos, e a prefeitura não tem se debruçado sobre a área
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