O ESSENCIAL: O que o governo espera com o aval à união de Boeing e Embraer

E mais: posse de armas, Previdência de militares, Linha Vermelha e teatro no Rio
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RIO, 11 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.

Começamos o dia relatando o aval do governo à fusão entre Boeing e Embraer. Também mostramos detalhes e o impacto do decreto sobre posse de armas de fogo que será editado. E contamos a história de Laura Azevedo, uma mãe com câncer terminal que investiga a morte do filho.

Boa leitura!
O presidente Jair Bolsonaro aprovou a fusão entre a Boeing e a Embraer. Com o aval à operação, o governo espera que a influência da empresa americana no mercado torne competitivo o cargueiro militar KC-390, desenvolvido no Brasil. Já a Boeing pretende acelerar seu crescimento, recuperando posição após associação de duas concorrentes, a Airbus e a Bombardier.

Como fica: será criada uma empresa voltada para aviação comercial e serviços, com capital de US$ 5,26 bilhões. A Boeing desembolsará US$ 4,2 bilhões para ficar com 80% da joint venture, e a Embraer terá 20%. O acordo para comercialização do cargueiro envolve outros percentuais.

Bastidores: o comando das Forças Armadas e os militares que integram o governo aprovaram o negócio em reunião antes do anúncio.

Por que isso importa: é a primeira medida concreta da agenda liberal do governo, o que afasta Bolsonaro do tom nacionalistas adotado ao longo de sua carreira política.
Decreto vai flexibilizar regras para posse de armas Foto: Daniel Ramalho / AFP
Uma das principais promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, a flexibilização da posse de armas de fogo pode afetar diretamente 169,6 milhões de pessoas — quatro em cada cinco brasileiros. O governo pretende mudar as regras por decreto: veja os pontos principais.

O que sabemos: o decreto deve afetar, principalmente, os moradores de grandes cidades, municípios violentos e áreas rurais. Uma versão preliminar divulgada ontem facilita a posse de armas em 3.179 municípios. No estado do Rio, mais de 90% da população pode estar dentro dos limites das novas regras.

Quando: após reunião com Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, disse que o decreto pode ser publicado hoje.

Em detalhes: em 2018, a Polícia Federal concedeu 258.427 registros de posse de arma para civis.
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Viu isso?
‘Não tenho ideia’: o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse, em entrevista ao SBT, que não tinha conhecimento das atividades de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Mais cedo, Flávio decidiu não ir ao Ministério Público prestar esclarecimentos sobre o caso.
Para dar exemplo: a equipe econômica negocia com o comando das Forças Armadas a inclusão dos militares na proposta de reforma da Previdência. É a categoria que mais depende dos cofres públicos.
Cenário de violência: a frequência de crimes na Linha Vermelha faz a Polícia Militar ser acionada, em média, uma vez por dia para combater assaltos na via, que liga o aeroporto internacional e o Centro e a Zona Sul.
Policial militar atende chamado na Linha Vermelha, no Rio. Foto: Guito Moreto
Depois da posse de Maduro: o governo brasileiro reconheceu, como governo legítimo da Venezuela, a Assembleia Nacional do país, que é controlada pela oposição. A medida foi justificada em nota.
Sonhos de astronauta: Marcos Pontes, atual ministro da Ciência e Tecnologia, diz, em entrevista, que quer a base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão, prestando serviços de “classe mundial”.
Trump desiste de Davos: o presidente dos EUA cancelou ida ao Fórum Econômico Mundial, na Suíça, e colocou a culpa nos democratas.
Renan Calheiros, senador pelo MDB
Candidato à presidência do Senado pela quinta vez diz, em entrevista exclusiva, que um “novo Renan” tomará posse no Congresso em fevereiro, critica fisiologismo e defende até benefícios para militares.
Para ler com calma
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Nomes consagrados, como Debora Bloch e Guilherme Weber, entram em cartaz na cidade, que tem mais 80 espetáculos em exibição: confira a seleção
No podcast Dia a Dia da Economia, da CBN, a colunista argumenta que projeto de Bolsonaro não foi explicado na campanha nem durante a transição
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