O ESSENCIAL: O custo para resolver o caos das prisões
E mais: Witzel desafia crime organizado, os destaques do Globo de Ouro e o Carnaval antecipado nas ruas do Rio
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RIO, 7 DE JANEIRO DE 2019
O essencial da manhã
Olá, bom dia.
Começamos o dia revelando o custo para resolver a bomba das prisões no Brasil: R$ 95 bilhões, em quase duas décadas. Mas também damos um pulo na Califórnia para acompanhar a prévia informal do Oscar, o Globo de Ouro. E, no Rio, o Carnaval já começou, com blocos tomando as ruas da cidade no domingo.
Para acabar com a superlotação nos presídios, o governo precisaria investir R$ 1,1 bilhão ao ano só na construção de novas unidades. Os gastos com equipamentos e com a manutenção dessa estrutura teriam um custo estimado de R$ 5,3 bilhões anuais, de acordo com um estudo do Tribunal de Contas da União.
Por que isso é importante: As principais facções criminosas do país dominam os presídios, de onde comandam o crime organizado. As estruturas precárias acabam fortalecendo esses grupos.
O que pode acontecer: Para completar, o governo Bolsonaro já avisou que vai endurecer a legislação penal, com punições mais duras e menos possibilidades de progressão, o que deve aumentar ainda mais a população carcerária.
Os presidentes da Caixa, Banco do Brasil e BNDES tomam posse hoje com orientação explícita do presidente Bolsonaro: terão de devolver quase R$ 84 bilhões ao Tesouro. Para isso, terão de enxugar o pessoal e se desfazer, inclusive, de subsidiárias e imóveis.
Por que isso importa: Prioriza-se o reequilíbrio das contas públicas em oposição à política das administrações petistas, quando se incrementou a oferta de crédito com a capitalização destas instituições pelo Tesouro. Os bancos públicos passam a auxiliar decisivamente a agenda econômica do governo.
Detalhes: Para se ter uma ideia, só a venda de cerca de 30% das subsidiárias da Caixa já pode gerar uma receita de R$ 20 bilhões para os cofres públicos. E ativos como o prédio do CCBB, em Brasília, que serviu de base para o governo de transição, também podem ser negociados.
O Brasil não é uma invenção intelectual. A política externa do PT foi um desvio voluntarista. Ao delírio da esquerda, não se pode responder com o delírio da direita. Política externa é fruto de um consenso nacional. Não adianta forçar a barra.
Viu isso?
Desafio ao crime organizado: No enterro do primeiro PM morto no Rio este ano, o governador Wilson Witzel declarou que irá "usar todos os esforços para aniquilar o crime organizado" no estado.
Crise na Saúde no Rio: Witzel também teve de encarar os números assustadores na área de Saúde. Documentos revelam que o estoque de medicamentos chegou a um nível crítico, com apenas 6,3% do ideal.
Pesadelo americano: O governo Trump está tornando mais difícil o trabalho legal de estrangeiros nos EUA. Mesmo profissionais altamente qualificados e até investidores, inclusive brasileiros, já estão sofrendo com a guinada na política de imigração de Washington.
Sem inglês aqui também: Ao menos 1,3 milhão de alunos seguem sem qualquer acesso à língua inglesa. Descubra as razões da deficiência e as particularidades do universo das escolas particulares que apostam em um futuro bilíngue.
O ano na astronomia: Há eclipses totais da lua e do sol; o táxi espacial da Boeing; e o aguardado lançamento do telescópio espacial apelidado de "caçador de planetas". Confira o que deve acontecer na astronomia e na exploração do Universo em 2019.
Também tem calendário esportivo: E com Copa América no Brasil; o Pan em Lima; Gabriel Medina em busca do tri mundial no surfe e Lewis Hamilton de olho no hexa na Fórmula-1. Marque na agenda.
Primeira-dama emplaca amiga no Planalto:Saiba quem é Priscila Gaspar, a amiga de Michelle Bolsonaro que assumiu a Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência. A mulher do presidente também indicou outros nomes e mostra que não terá participação decorativa no governo.
O dicionário de Bolsonaro: Para não ficar por fora, confira as palavras e expressões que formam o beabá do novo governo. E não faça feio quando alguém perguntar sua opinião sobre "pleabargain".
Bolso furado no futebol: Em 2014, a Copa no Brasil, foram gastos R$ 8,3 bilhões em estádios. Quatro anos depois, quase R$ 400 milhões saíram dos cofres públicos para cobrir gastos com os palcos da bola.
Sopranos: Vinte anos depois de estrear nos EUA, saiba por que a série segue influenciando a televisão mundo afora. Confira a análise de Patrícia Kogut e se prepare para o filme, que começa a ser filmado em abril, sem o ator James Gandolfini, que vivia o protagonista Tony e morreu em 2013.
Se houvesse humor neste 2019 bastava tocar na Praça dos Três Poderes o samba do Almir Guineto, aquele do "Tudo o que se faz na Terra, se coloca o Deus no meio/Deus já deve estar de saco cheio".
A ex-modelo conta que tem recebido ameaças de morte, revela que foi à posse de Jair Bolsonaro e fala sobre o processo movido em 2016 por agressão ("quatro costelas quebradas, um olho roxo e muitas ofensas") contra o ex-marido, o bilionário Lírio Parisotto, com quem vivia em união estável.
Blocos de todos os tamanhos ocuparam ontem as ruas do Rio, levando alegria para a cidade e abrindo a temporada pré-carnavalesca. Confira aqui os destaques do domingo folião.
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