O ESSENCIAL: Ministro indica que Flávio Bolsonaro não terá foro privilegiado no caso Queiroz
E mais: críticas do corregedor da Receita, notas do Enem, homenagem ao Rio e os blocos do fim de semana
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RIO, 18 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa tarde.
Nesta newsletter, relatamos o caso Fabrício Queiroz, as críticas do corregedor da Receita e as notas do Enem. Também contamos que o Rio foi eleito Capital Mundial da Arquitetura. E listamos a agenda do pré-carnaval no fim de semana.
O ministro Marco Aurélio Mello indicou que deve manter na primeira instância do Judiciário a investigação sobre a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. O senador eleito pediu ao Supremo Tribunal Federal para ter foro privilegiado.
Flávio argumentou que a atuação do Ministério Público do Rio no caso era irregular, pois usava relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sem a autorização da Justiça. No entanto, decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizam o Coaf a repassar informações bancárias a autoridades com poder de investigação.
Entenda: o corregedor cita o decreto 9.676, que promoveu a reorganização administrativa no Ministério da Economia, afetando a Corregedoria da Receita. O órgão investiga e retira do serviço público servidores envolvidos em caso de corrupção no Fisco.
Reação: o secretário especial da Receita, Marcos Cintra, admitiu que as mudanças no órgão estão sendo analisadas e prometeu vetá-las caso impactem o combate à corrupção.
O Ministério da Educação divulgou o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Assim como no ano anterior, a nota mais alta foi registrada na prova de Matemática. Veja as máximas e mínimas.
Por que isso importa: o resultado do Enem é pré-requisito para que os alunos se inscrevam nas universidades do país, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), onde todos disputam as vagas ofertadas. Mas não é só a nota que importa. Confira dicas de professores para fazer as melhores escolhas na plataforma.
No governo e na Justiça: Bolsonaro escolheu Ana Maria Pellini para a secretaria-executiva do Ministério do Meio Ambiente. Ela é ré no Rio Grande do Sul por improbidade e danos aos cofres públicos.
Além da ideologia: tradicional líder da esquerda na América do Sul, o presidente boliviano, Evo Morales, tenta se aproximar de Jair Bolsonaro. Janaína Figueiredo explica seus interesses com o novo governo.
De frente com Maduro: pressionado por países vizinhos, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou Donald Trump, dos EUA, para uma conversa “franca, direta, cara a cara”.
Palavra de delator: o ex-ministro Antonio Palocci disse, em depoimentos, que entregou dinheiro ao ex-presidente Lula no avião presidencial e em caixas de uísque. Afirmou também que Lula quis pagar pelo tríplex do Guarujá para não sujar biografia.
Denúncia aceita: o ex-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, se tornou réu pela primeira vez na Lava-Jato. O juiz Marcelo Bretas aceitou denúncia contra ele — já Sérgio Cabral virou réu pela 27ª vez.
O enigma de Temer: uma mensagem escrita pelo ex-presidente Michel Temer no início da tarde está provocando intenso debate no Twitter. O texto cita a Apple, e internautas tentam interpretar o que ele quis dizer.
Rombo bilionário: em quatro anos, a União deixou de receber quase R$ 50 bilhões por causa da corrupção no Carf, conselho que julga multas aplicadas pela Receita Federal. A cifra faz parte de relatório da Operação Zelotes obtido pelo GLOBO.
Jornal ‘The New York Times’ elabora lista que inclui lugares que se tornaram mais acessíveis aos turistas ou que estão ameaçados pela mudança climática
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