O ESSENCIAL: Revelações do caso Queiroz-Bolsonaro elevam tensão no Planalto

E mais: A estreia do presidente em Davos, morte de Marcelo Yuka, vigilância em Copacabana e avanços contra dengue e zika
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RIO,  21 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.

Começamos a semana com as novas revelações sobre as movimentações do senador eleito Flávio Bolsonaro e do seu ex-assessor Fabrício Queiroz, lembramos o compositor Marcelo Yuka, um intérprete das ruas do Rio de Janeiro, e mostramos como hospitais públicos estão curando os efeitos neurológicos mais graves de doenças como dengue e chicungunha.


Boa leitura!
Flávio Bolsonaro, pressionado a explicar movimentações em suas contas e nas do assessor Fabrício Queiroz Foto: Sergio Moraes/Reuters/20-10-2018
O caso das movimentações suspeitas do senador eleito Flávio Bolsonaro e do seu ex-assessor Fabrício Queiroz ganhou força no final de semana. O colunista do GLOBO Lauro Jardim revelou que a movimentação de Queiroz de 2014 a 2017 foi de  R$ 7 milhões, muito mais do que o R$ 1,2 milhão em um ano que se sabia até então. O noticiário dos últimos dias elevou a tensão no Palácio do Planalto.

Por que isso importa: Assessores do presidente temem que Flávio Bolsonaro não consiga explicar as movimentações e que o caso acabe por respingar em Jair Bolsonaro, que se elegeu com forte discurso contra  a corrupção. Auxiliares já revelaram que foram pegos de surpresa e que a extensão do problema ainda é desconhecida. O caso gerou uma série de críticas no território que impulsionou a família Bolsonaro eleitoralmente: as redes sociais.

O que diz Flávio Bolsonaro: O filho do presidente deu ontem à noite entrevistas para tentar explicar o caso. Na sexta-feira, o Jornal Nacional revelou que ele recebeu em sua conta R$ 96 mil em um mês, em 48 depósitos de R$ 2 mil cada um, uma tática normalmente usada para tentar driblar a fiscalização. O senador eleito afirmou que o dinheiro veio da venda de um apartamento

Os colunistas Bernardo Mello Franco e Dorrit Harazim também analisam o assunto
Em meio à crescente turbulência, o presidente Jair Bolsonaro viajou na noite de domingo para Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, que todos os anos reúne a elite econômica e política global. Em sua estreia internacional, Bolsonaro afirmará que a "refundação da economia brasileira" em bases liberais é um compromisso do seu governo.

Por que isso é importante: com a ausência de líderes como Donald Trump, Bolsonaro discursará na terça, primeiro dia do fórum, um sinal de prestígio. Investidores esperam garantias de abertura comercial e reforma da Previdência.

Saiba mais: dez anos depois da crise financeira de 2008, os executivos que frequentam Davos recuperaram seus ganhos e estão mais ricos.
No velória, mãe de Yuka recebe retrato que o artista Marcondes Rocco fez do músico Foto: Guito Moreto
O compositor, baterista e ativista carioca Marcelo Yuka, fundador da banda Rappa, que ficou paraplégico em 2000 ao ser baleado por tentar evitar um assalto, morreu no fim da noite da última sexta-feira, aos 53 anos. Ele estava internado desde 2 de janeiro, depois de sofrer um AVC. 

Memória: Relembre algumas das músicas mais marcantes de Yuka e reveja sua trajetória em imagens.

Repercussões: Emicida, Marcelo Freixo e o rapper BNegão comentam a vida e a obra do compositor. Seu biógrafo, Bruno Levinson, escreve sobre a amizade dos dois: "Nunca vi Yuka com ódio".
A simples enumeração de ataques como os de Fortaleza interessa aos criminosos. É preciso
mostrar que a vida segue apesar deles.
Viu isso?
Está na cara: em entrevista, o novo secretário da PM do Estado do Rio, coronel Rogério Figueiredo de Lacerda, anuncia a instalação de câmeras de reconhecimento facial em Copacabana. O comando da recém-encerrada intervenção federal no Rio, aliás, comprou drones e câmeras "olhos de águia" para a polícia.
União anti-Maduro: o ex-chavista e ex-candidato presidencial Henri Falcón anunciou que apoia a campanha do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, para formar um governo de transição. A força da oposição a Nicolás Maduro será testada em protesto nesta quarta.
Estratégia pró-reforma: o governo federal vai acenar com um ajuste na idade mínima para ganhar apoio do Congresso à reforma da Previdência. Em busca de endosso popular, planeja uma campanha nas redes sociais expondo setores que teriam aposentadorias privilegiadas.
Faltas abonadas: o vereador Carlos Bolsonaro  atestou a presença integral do ex-assessor Tercio Arnaud Tomaz em 2018, embora o funcionário trabalhasse na campanha do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Neste ano,  Tomaz foi nomeado assessor da Presidência.
A professora Selma Zalcman, que teve dengue, zika e chicungunha Foto: Marcos Ramos
Selma zalcman, professora
Reportagem mostra como cientistas da rede pública do Rio estão conseguindo curar casos neurológicos graves provocados pelos vírus da dengue, da zika e do chicungunha, todos transmitidos pela picada do Aedes aegypti
Mulheres no Bazar de Manbij, cidade síria cercada por tropas das principais potências Foto: Yan Boechat
Reportagem mostra qual é a expectativa de combatentes e da população em região cercada por militares dos EUA, da Turquia, da Rússia e do Irã
Daenerys e um dos seus dragões em cena de
Decifrar significados supostamente escondidos em elementos cênicos para antecipar destino de personagens vira mania de fãs de séries e realities 
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