O ESSENCIAL: Bolsonaro e Macri condenam Maduro e acenam à oposição na Venezuela
E mais: índios pedem ajuda, 'bunker' no Ceará, vitória de May no Reino Unido, e o desafio dos 10 anos
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RIO, 16 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa tarde.
Nesta newsletter, contamos como foi o encontro entre Jair Bolsonaro e Mauricio Macri. Também mostramos o relato de indígenas do Maranhão pedindo ajuda contra invasões de grileiros.
A primeira visita de um chefe de Estado a Jair Bolsonaro desde sua posse na Presidência deu novos indicativos sobre os rumos da política externa brasileira. Após reunião durante a manhã, Bolsonaro e o presidente da Argentina, Maurício Macri, condenaram o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e declararam apoio à Assembleia Nacional, controlada pela oposição.
Enquanto isso: na Venezuela, Maduro atacou a oposição, dizendo que tem “presidente da República de Wikipédia”. E o governo da Rússia comentou a existência de conversas dos EUA sobre possibilidade de opção militar contra o país sul-americano.
Índios que vivem em terras demarcadas no Maranhão relataram à colunista Míriam Leitão que fazendeiros invadiram as áreas protegidas e derrubaram árvores. Há rebanho pastando no local. Os indígenas pedem ajuda para evitar avanço da invasão. Leia o relato feito pelo cacique Antonio Guajajara.
As terras são o lar de três tribos remanescentes da Floresta Amazônica: os Caru, os Ka’apor e os Awá Guajá — os últimos foram contatados recentemente, vivem isolados e são conhecidos como o povo “mais ameaçado do planeta”.
Por que isso importa: moradores da região afirmam que grileiros realizaram reuniões no último fim de semana para organizar novas invasões. Os indígenas temem que a intenção do governo Jair Bolsonaro de rever áreas demarcadas estimule o avanço sobre suas terras.
Especial: Míriam Leitão e o fotógrafo Sebastião Salgado estiveram na terra dos Awá para reportagem publicada em 2013. Veja as fotos.
Viu isso?
O negócio das armas: comerciantes de armamentos preveem aumento de 25% nas vendas, mas criticam limitações do decreto que facilitou a posse de armas. Enquanto isso, a estatal brasileira que vende material bélico espera crescimento de 10%.
O “bunker” do Ceará: policiais encontraram 700 quilos de explosivos escondidos em um apartamento de Fortaleza. Autoridades suspeitam que o material seria usado em atentados de facções criminosas.
Bolsonaro e Mourão na... ‘cadeia’: o Planalto errou ao transcrever o discurso do presidente na assinatura do decreto de armas e colocou a dupla que comanda o país como contemporâneos de Cadeia Militar.
Protesto estampado: a colunista Marina Caruso mostra que notas de R$ 2 estão circulando no Rio com carimbos pedindo esclarecimentos sobre o caso Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
Vetos parciais: Bolsonaro sancionou o Orçamento de 2019, mas vetou dois projetos que provocariam aumento de despesa em R$ 60 milhões.
Correção de valores: o governo publicou no Diário Oficial aumento do teto da aposentadoria do INSS, que vai para R$ 5.839,44 e será pago em fevereiro. Haverá também reajuste para quem se aposentou em 2018.
Seguindo os EUA: a União Europeia aprovou novas barreiras para a importação do aço, o que deve afetar sete produtos brasileiros. Será criado um sistema de cotas.
May sobrevive no Reino Unido: um dia após ser derrotada na votação do acordo sobre o Brexit, a primeira-ministra britânica superou uma moção de desconfiança, por 325 votos a 306, e seguirá no cargo.
Desafio que compara fotos com diferença de 10 anos é a tendência mais recente entre celebridades: confira imagens de Meghan Markle e outras personalidades
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