O ESSENCIAL: Cesare Battisti é preso na Bolívia e enviado à Itália

E mais: Toffoli dá sinal verde a propostas de Bolsonaro, deputada tem carro baleado e performance é proibida
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RIO, 14 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.

Começamos a semana com a captura de Cesare Battisti, encontrado na Bolívia após um mês foragido e enviado à Itália, onde foi condenado por quatro assassinatos.  Também contamos como foi a perseguição à deputada Marta Rocha, que teve o carro baleado por tiros de fuzil. E falamos da exposição que teria performance com cenas de nudez e críticas à tortura e acabou cancelada pelo governo Witzel.
Boa leitura!
Decreto vai flexibilizar regras para posse de armas Foto: Daniel Ramalho / AFP
Foragido há um mês, desde que Michel Temer assinou seu decreto de extradição, Cesare Battisti foi preso por uma equipe da Interpol em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e enviado à Itália. Condenado à prisão perpétua na Itália pelos assassinatos de quatro pessoas, Battisti ficou mais de uma década no Brasil, com asilo concedido pelo governo Lula .

Bastidores: o governo Bolsonaro chegou a enviar um avião à Bolívia para trazer Battisti ao Brasil, mas o italiano acabou sendo enviado diretamente à Itália. Enquanto esteve no país vizinho, Battisti entrou com um pedido de asilo, atribuindo sua fuga à eleição de Jair Bolsonaro.

Repercussão: prisão de ex-ativista foi noticiada com destaque em sites e jornais estrangeiros. No Brasil, o PT não se manifestou sobre a prisão, e o PSOL afirmou que se tratou de uma "covardia".

Drama pessoal:  o filho de uma das vítimas da organização de Battisti desabafou ao saber da prisão "Acabou. Acho que agora acabou mesmo".
Para reverter a escalada da dívida pública, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda adotar ao menos três medidas, além da Reforma da Previdência, prometida para este ano, para cortar despesas e economizar  R$ 266 bilhões para os cofres públicos até 2022.

O que se sabe: o plano inclui limitar o reajuste do salário mínimo e dos servidores à variação da inflação, sem ganho real. E o abono salarial seria restrito a trabalhadores que recebem até um salário mínimo, e não dois, como é hoje. 

Quando: O governo tem até abril  para enviar ao Congresso a nova regra para o reajuste do salário mínimo, que tem efeito cascata nas contas públicas. As medidas precisam do aval do Congresso.  
Assim como o PT, os vencedores de agora parecem achar que o Brasil começou com eles
Viu isso?
Os planos do Supremo:  o presidente do STF, Dias Tofolli, disse que a Corte não deve barrar iniciativas de Bolsonaro como a liberação da posse de armas e o endurecimento de penas. Apenas propostas que possam ferir cláusulas pétreas da Constituição, como a proibição à pena de morte, seriam derrubadas
Deputada alvo de tiros:  ex-chefe da Polícia Civil do estado, a delegada e deputada estadual Marta Rocha (PDT-RJ), que teve seu carro atingido por tiros na Penha, disse  que sofreu três ameaças de morte em novembro. A polícia disse que já tem um suspeito do ataque.
Na Venezuela:  o líder da oposição, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, foi preso por agentes de inteligência, mas liberado pouco depois.  Sexta-feira,  após o Legislativo declarar Nicolas Maduro um "usurpador", Guaidó disse que estava disposto a  assumir a presidência.  
Exposição cancelada:  a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro cancelou o último dia da mostra "Literatura exposta", na Casa França-Brasil, que teria uma performance com nudez e críticas à tortura. O governo negou que tenha havido censura.
Rio 70°C:  policiais estão entre profissionais que sofrem com as altas temperaturas no  trabalho. Especialistas alertam que calor excessivo  pode causar desorientação, redução da capacidade de raciocínio e até matar.
Policial militar atende chamado na Linha Vermelha, no Rio. Foto: Guito Moreto
Ministra polêmica: da infância à atuação como pastora e assessora parlamentar, a trajetória conservadora de Damares Alves  até assumir o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.  
Pegada digital:  na internet, também vale o escrito. Vira e mexe alguém é condenado pela opinião pública por algo polêmico que postou tempos atrás.  Saiba como desaparecer da rede em seis passos. 
Para ler com calma
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