O ESSENCIAL: Brasil permanece no Acordo de Paris ‘por ora’, diz Bolsonaro
E mais: calor no Rio, usinas nucleares, agrotóxicos liberados e museu da espionagem
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RIO, 23 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.
Começamos o dia com as reuniões de Jair Bolsonaro em Davos, a permanência do Brasil no Acordo de Paris e os efeitos do calor e da falta de chuva no Sudeste. Também contamos como viviam os chefes da milícia do Rio que foram presos.
O presidente Jair Bolsonaro disse a executivos, durante um jantar em Davos, na Suíça, que vai manter, “por ora”, o país no Acordo do Clima de Paris, firmado por mais de 150 nações. O governo quer contrapartidas de países desenvolvidos — entre elas, o compromisso de fornecer mais de US$ 100 bilhões para a transição nos países em desenvolvimento para uma economia com menos carbono.
Por que isso é importante: o governo se mantém reticente sobre o meio ambiente. Horas antes, em discurso no Fórum Econômico Mundial, Bolsonaro reafirmou compromisso com a proteção ambiental, mas deixou claro que não pretende sacrificar o desenvolvimento econômico.
Agenda: nesta quarta-feira, Bolsonaro terá reuniões bilaterais com os primeiros-ministros da Itália e do Japão e o presidente da Suíça. À noite, jantará com chefes de Estado latino-americanos.
A falta de chuva e o aumento das temperaturas acima da média ameaçam os reservatórios do Sudeste. Como o calor não deve dar trégua nas próximas três semanas, especialistas temem que a situação hídrica se agrave. O alerta foi dado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.
Contexto: há cinco anos, o Sudeste sofreu crise de abastecimento de água e geração de energia por conta da escassez de chuva.
O que está acontecendo: ainda não há explicação para o fenômeno, mas meteorologistas sabem que a área de alta pressão atmosférica, que costuma permanecer no Atlântico junto ao Nordeste, se deslocou em direção ao sul.
Efeitos: a alta pressão esmaga as nuvens, forma uma “estufa”, com um calor intenso capaz de provocar “estresse térmico”, e bloqueia a entrada de frentes frias. No Rio, a situação é pior que em São Paulo, porque a cidade está mais próxima do sistema de alta pressão e se situa no nível do mar.
Brasil deveria tratar a crise da Venezuela como quem tira as meias sem tirar o sapato. Para as pessoas comuns, isso parece impossível, mas no Itamaraty sabem fazê-lo
A vida dos chefes da milícia: a Operação Os Intocáveis revelou como viviam os milicianos do Escritório do Crime presos no Rio. Um deles tinha câmeras de vigilâncias espalhadas pela casa; outro era dono de um haras, e um terceiro fazia passeios de lancha, avião e helicóptero.
O rumo da investigação: um motorista que trabalhou para Antonio Palocci disse à PF que o ex-ministro levou dinheiro em espécie ao Instituto Lula e afirmou “acreditar” que os recursos iam para o ex-presidente Lula.
Veto aos trans na América: o governo dos EUA recebeu autorização da Suprema Corte do país para impedir a contratação de militares transgêneros. A decisão atende a um pedido do presidente Donald Trump.
No podcast da CBN, Gerson Camarotti analisa as suspeitas que pairam sobre o gabinete do deputado estadual e a repercussão política das últimas revelações
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