O ESSENCIAL: Brasil acusa Maduro de terrorismo e adota ‘papel central’ na oposição internacional
E mais: INSS, Queiroz, armas de fogo, programa de mísseis, Brexit, 'Bird box' e Lulu Santos
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RIO, 18 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.
Começamos o dia com o engajamento brasileiro na articulação para a saída de Nicolás Maduro, detalhes do pente-fino no INSS e um panorama dos estudos sobre armas de fogo no mundo. Colunistas do GLOBO também analisam a situação de Bolsonaro após a suspensão da investigação sobre o ex-assessor de Flávio. E, como é sexta-feira, sugerimos um roteiro pelo Rio inspirado em canções de Lulu Santos.
Em entrevista exclusiva ao GLOBO, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, principal nome da oposição, diz que o Brasil terá “papel central” para a saída de Maduro do poder. Ele espera ser declarado presidente interino da Venezuela.
Por que isso é importante: a linguagem adotada pelo Itamaraty é inédita na diplomacia brasileira. Em vídeo, Bolsonaro disse que a solução para a crise venezuelana “virá brevemente” e garantiu empenho do país.
O que está acontecendo: Bolsonaro almeja liderar uma ofensiva regional contra Maduro e, em Brasília, são considerados diversos cenários, incluindo opções que envolvem os militares.
O governo prepara uma revisão geral dos benefícios da Previdência Social. Serão analisados pagamentos de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por mortes e outras modalidades. Regras de acesso ao sistema serão endurecidas. Veja os principais pontos.
O que mais sabemos: Haverá pagamento de bônus aos técnicos que atingirem metas de análise de casos que podem estar irregulares.
Por que isso importante: a revisão será tema de medida provisória, que é considerada o primeiro passo da reforma da Previdência. A área econômica estima economia de até R$ 20 bilhões por ano.
Análise:Martha Beck avalia as interrogações que ainda pairam sobre a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Um esboço do texto será levado ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Jair Bolsonaro vê um de seus filhos tentando escapar de uma investigação criminal que pode desvelar a raiz da corrupção política brasileira
Viu isso?
Consenso na academia: 61 estudos internacionais compilados pelo professor Thomas Conti, da Unicamp, mostram que, quanto mais armas de fogo, maior a possibilidade de aumento dos crimes. Outros fatores também contribuem.
Como é nos outros países: as regras para posse e porte de armas variam ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, cada estado tem lei própria. Em Israel, é preciso provar que sabe usar equipamento. E no Reino Unido, nem a polícia anda armada. Veja exemplos.
O verão é o bicho: a invasão de áreas verdes e as altas temperaturas têm provocado alterações nos hábitos da fauna carioca. O número de animais resgatados em ruas da cidade, de preguiças a araras, aumentou 20%.
Web em efervescência: tomou conta das redes sociais o debate sobre a erotização de MC Melody, uma menina de 11 anos. A polêmica começou depois que o youtuber Felipe Neto acusou o pai dela. Entenda o caso.
Estratégia bélica de Trump: o governo dos Estados Unidos lançou novo programa de mísseis, que inclui tecnologias como drones municiados por lasers e armas instaladas no espaço.
De volta às urnas: o Reino Unido pode fazer nova consulta pública sobre o Brexit. Não há definição sobre o assunto, mas o líder da oposição britânica anunciou que o Partido Trabalhista apoiaria um referendo.
Realeza em colisão: o príncipe Phillip, marido da rainha Elizabeth, sofreu um acidente de trânsito que fez seu carro virar. Ele tem 97 anos e estava no volante. E saiu ileso.
Em entrevista ao GLOBO, a protagonista de “Bird box”, filme assistido por 45 milhões de pessoas em uma semana, comenta as filmagens e entra no debate sobre a importância de papeis femininos fortes
