O ESSENCIAL: Brasil articula transição de Maduro, mas enfrenta limitações
E mais: crise nos estados, tráfico na Maré, Museu Nacional, lista do Oscar e roteiro pela Flórida
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RIO, 17 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.
Começamos o dia contando as intenções e dificuldades do governo Bolsonaro para lidar com a crise na Venezuela. Também relatamos o pedido de ajuda de seis estados à União. Por fim, mostramos a primeira exposição do Museu Nacional depois do incêndio.
O chanceler Ernesto Araújo recebe nesta quinta-feira quatro líderes da oposição venezuelana para articular alternativa ao presidente Nicolás Maduro. O encontro ocorre um dia após a reunião dos presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, da Argentina. Juntos, eles analisaram cenários diplomáticos, políticos e até mesmo militares para a crise na Venezuela.
O que sabemos: os governos brasileiro e argentino acompanharão de perto as próximas ações da oposição em Caracas, em especial no dia 23. A atenção está sobre o atual presidente da Assembleia Nacional, Juan Gaidó. Os países concordam em apoiá-lo caso seja declarado presidente interino.
O que está acontecendo: o Brasil enfrenta limitações para atuar na crise da Venezuela. Eliane Oliveira explica por que o país não toma medidas mais duras contra o regime de Maduro, a quem não reconhece como governo.
Seis estados conversam com o governo federal sobre a possibilidade de ingressar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). No entanto técnicos da equipe econômica afirmam que os indicadores econômicos não estão tão ruins a ponto de enquadrá-los no programa. O Rio de Janeiro é o único estado que aderiu ao RRF.
O que foi dito: o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu mudança na lei de recuperação fiscal dos estados. E o de Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmou que decretará calamidade financeira nesta quinta.
Efeitos colaterais: o governo federal quer que ex-governadores e Tribunais de Contas Estaduais sejam responsabilizados pelos rombos nos estados.
Entenda: o RRF permite que os estados fiquem até seis anos sem pagar suas dívidas com a União e recebam aval para empréstimos. Mas precisam adotar medidas de ajuste fiscal.
Não haverá intervenção militar dos EUA para derrubar Nicolás Maduro do poder. País seguirá com estratégia de isolamento
Viu isso?
Obra do tráfico: traficantes de drogas ordenaram a invasão em terreno destinado à criação de duas escolas no Complexo da Maré. A prefeitura suspendeu o projeto, alegando problemas de segurança.
Mudanças engatilhadas: ao menos 100 projetos tramitam na Câmara para alterar o Estatuto do Desarmamento. Integrantes da bancada da bala querem reduzir para 21 anos da idade mínima para requerer armas.
Reforma em gestação: a proposta do governo para reformar a Previdência deve ter regra que garanta que mães se aposentem mais cedo. O número de filhos pode ser considerado no cálculo para aposentadoria.
Passaporte livre: o Ministério do Turismo estuda medidas para atrair visitantes ao Brasil. Entre elas, está o fim da exigência de vistos para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, como revelou Lauro Jardim.
O futuro do bloco: ao discutirem novas regras para o Mercosul, Bolsonaro e Macri decidiram discutir com Paraguai e Uruguai a liberação dos países para negociarem acordos separados.
Os riscos da ansiedade e solidão: pela primeira vez, o Fórum Econômico Mundial incluiu problemas ligados à saúde mental na lista de entraves à expansão econômica. Entenda o que isso significa.
Em busca de parceiros:25 clubes do futebol brasileiro, incluindo Flamengo e Botafogo, estão na iminência de ficar sem o patrocínio da Caixa Econômica Federal. O governo quer rever gastos com publicidade.