O ESSENCIAL: Engenheiros que atestaram segurança de barragem são presos

E mais: mortes em Brumadinho, miliciano no Rio, 'Crivela diabo', taxa do Detran e 'Hamlet 360'
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RIO,  29 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.

Começamos o dia com a prisão de dois engenheiros que analisaram a barragem da Vale que colapsou em Brumadinho. Contamos também os planos para conter a torrente de lama, e relatamos o trabalho incansável das equipes de resgate.

Boa leitura.
Aconteceram na manhã de hoje as primeiras prisões ligadas à tragédia em Brumadinho. Dois engenheiros que assinaram o laudo que atestava a segurança da barragem que ruiu foram presos em São Paulo. 

O segundo rompimento de uma barragem em pouco mais de três ano deve levar a Vale a tribunais também no exterior. Investidores já se movimentam para apresentar ações judiciais. Ao menos cinco escritórios já se manifestaram.

Se você perdeu: a mineradora viu seu valor de mercado reduzir R$ 72 bilhões e teve sua nota rebaixada por uma agência de classificação de risco.

O que mais pode acontecer: analistas visualizam outros riscos para a Vale, como a demora maior na concessão de licenças e até mesmo possibilidade de interferência direta do governo.

Enquanto isso: a Samarco, responsável pela barragem que rompeu em Mariana, deve R$ 350 milhões ao Ibama três anos depois do episódio que é considerado o maior desastre ambiental do país. A Vale é uma das controladoras da empresa e, por causa de Brumadinho, foi multada pelo Ibama em R$ 250 milhões.
No quinto dia após o rompimento da barragem em Brumadinho, o governo federal e a Vale tentam impedir que a lama chegue ao Rio São Francisco. A esperança é que a hidrelétrica de Retiro Baixo, que está a 30 quilômetros do rio, retenha a mistura de água e rejeito.

O que pode acontecer: há uma segunda hidrelétrica no caminho, caso a primeira não seja suficiente. A Vale planeja, ainda, construir uma espécie de dique para conter os rejeitos.

Reação: enquanto isso, o governo quer a fiscalização imediata em todas as barragens com risco no país.

Detalhes: a estrutura que se rompeu em Minas Gerais usava uma técnica que já foi proibida no Chile, o maior produtor de cobre do mundo.
Equipe de resgatem trabalham sem descanso na busca por sobreviventes e vítimas. Até a noite de segunda-feira, 65 mortes já haviam sido confirmadas, sendo 31 identificadas. Outras 279 pessoas continuam desaparecidas. E 192 foram resgatadas.

Reação: manifestantes protestaram em frente à sede da Vale no Rio. No ato, uma pessoa se vestiu de “morte”. Veja fotos.

Efeito colateral: a Vale informou que vai oferecer doação de R$ 100 mil a cada família vítima da lama de rejeito. O valor não corresponde à indenização.
No caminho para Inhotim, uma placa não deixava dúvidas: “Cuidado: explosões ao meio-dia”. Foi quando ouvi a explosão, conforme previsto. Daquela vez, Brumadinho escapou
Viu isso?
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