O ESSENCIAL: Regime de capitalização da Previdência pode valer só para classe média
E mais: baixa no governo, Lei Seca no Rio, posse de Maduro, 'Homem-Aranha' e o Louvre
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RIO, 10 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.
Começamos o dia contando detalhes exclusivos da proposta de regime de capitalização na Previdência estudada pela equipe econômica de Jair Bolsonaro. Também relatamos a primeira baixa do governo e o ultimato de Nicolás Maduro antes de tomar posse, outra vez, como presidente da Venezuela.
O regime de capitalização para a Previdência que será proposto pelo governo Jair Bolsonaro deve afetar basicamente a classe média e valer para quem entrar no mercado de trabalho depois de 2030. A equipe econômica estuda adotar um corte de renda para os segurados desse modelo, que depende da aprovação do Congresso para ser criado.
No entanto, deputados avaliam que a decisão de incluir o novo regime na proposta a ser apresentada pode atrasar a votação do texto.
O que sabemos: uma das propostas estudadas prevê a adoção do valor de R$ 4.055,82, em 2030, como renda mínima para o ingresso no regime de capitalização. Há previsão de redução desse patamar até 2040.
O que ainda não se sabe: quem será o gestor da capitalização, como será a fase de transição e se haverá um fundo de recursos para bancá-la.
Efeitos colaterais: as mudanças devem tornar mais difícil o cálculo da futura aposentadoria, já que o valor do benefício dependerá do saldo que cada trabalhador economizou. Entenda detalhes da capitalização.
Governo Bolsonaro reflete uma visão anacrônica do mundo. Não foram as ideologias, mas sim a tecnologia que levou ao fim das fronteiras
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A votação nos presídios: um levantamento do GLOBO mostra que o resultado do segundo turno nas prisões foi diferente lá dentro do que fora delas. Saiba os números.
Segredo no Congresso: o presidente do STF, Dias Toffoli, decidiu que as sessões que vão definir os presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro, serão realizadas com voto secreto dos parlamentares.
Primeira baixa: o presidente da Apex, Alecxandro Pinho Carreiro, pediu demissão do cargo com uma semana de trabalho. O motivo: ele não é fluente em inglês, nem tem experiência na área de comércio exterior.
Alegações finais: os crimes atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima no episódio do “bunker” com R$ 51 milhões podem resultar em 80 anos de prisão. Esse é o pedido da procuradora-geral, Raquel Dodge.
Bis atrás das grades: Eduardo Cunha e alvos da Lava-Jato estavam entre os 10 mil presos do Paraná que assistiram a shows que a dupla sertaneja Bruno César e Leandro fez no fim do ano em turnê por presídios.
A teoria de Damares: um vídeo de 2013 provocou nova polêmica envolvendo a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ela diz que a Igreja evangélica perdeu espaço “ao deixar a teoria da evolução entrar nas escolas”.
Blitzes durante o dia: a partir desta quinta-feira, a Lei Seca montará operações perto de praias e áreas de lazer do Rio durante o período diurno. As ações serão realizadas até março.
Ultimato no continente: o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toma posse nesta quinta-feira para novo mandato. Na quarta, ele ameaçou os países do Grupo de Lima, entre eles o Brasil, se não for reconhecido. A inflação no país chegou a 1.698.488,2%, diz a Assembleia Nacional.