O ESSENCIAL: STF suspende investigação contra ex-assessor de Flávio Bolsonaro

E mais: homicídios no Brasil, carro-bomba na Colômbia, voos cancelados, e o desafio dos 10 anos
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RIO, 16 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa tarde.

Nesta newsletter, relatamos a suspensão da investigação do caso Fabrício Queiroz, a quantidade de homicídios sem denúncias e a crise entre Olavo de Carvalho e o partido de Jair Bolsonaro.

Boa leitura!
O deputado estadual Flávio Bolsonaro, ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro Foto: Adriano Machado/Reuters
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux suspendeu a investigação do Ministério Público do Rio sobre a movimentação financeira atípica de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. (Entenda a decisão de Fux). O pedido foi feito pelo próprio Flávio, que alega ter direito a ser investigado pelo STF, já que foi eleito senador.

Em nota, ele acusou o MP de quebrar seus sigilos bancário e fiscal irregularmente.

O coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba criticou a decisão.

O que sabemos: Flávio pediu ao STF para anular as provas obtidas até agora contra seu ex-assessor. Mas Fux deixou a questão para ser analisada pelo relator do caso, o ministro Marco Aurélio Mello, após o dia 31.

Por que isso é importante: segundo as novas regras do foro privilegiado, a investigação sobre o ex-assessor deve tramitar na primeira instância do Judiciário, já que o caso ocorreu no mandato anterior de Flávio, como deputado estadual. O pedido feito ao STF contraria o discurso da família Bolsonaro, que em 2017 disse que não queria ter privilégio de foro.

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Clube de tiro desportivo em Brasília Foto: Jorge William/Agência O Globo
Relatório produzido pela ONG Humans Rights Watch afirma que o Brasil teve cerca de 64 mil homicídios em 2017, mas 80% dos casos não devem ser denunciados pelo Ministério Público. O país vive ciclo de violência, diz a organização, reforçado pelas mortes de policias e por homicídios cometidos por agentes de segurança.

No documento, a ONG critica duramente o Brasil por motivos como atentados contra a liberdade de expressão e conflitos ambientais. Ao tratar do desrespeito aos direitos humanos, cita o país: “este é um período sombrio”. Veja resumo.

Bastidores: representantes da ONG estiveram com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz. A reunião foi tensa, e os problemas começaram antes de eles entrarem na sala do ministro, conta o colunista Lauro Jardim.

Enquanto isso: o chefe da divisão de controle de armas da Polícia Federal enviou memorando a delegados do país resumindo as mudanças nas regras de posse de armas. No texto, ele afirma que o aumento no número de armamentos pode ter “nefastas consequências”.
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Resposta ao ataque: policiais militares prenderam um dos suspeitos de atirar contra o carro da deputada estadual do Rio Martha Rocha (PDT), na Penha, no último domingo.
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Carro-bomba na Colômbia: ao menos nove pessoas morreram e 54 ficaram feridas em explosão perto de uma academia militar em Bogotá. Imagens mostram os destroços.
Rotas interrompidas: a Avianca cancelou voos que partiriam de São Paulo para Santiago, Miami e Nova York a partir de 31 de março. Especialistas explicam que quem comprou passagem tem direitos, mesmo que a empresa esteja em processo de recuperação judicial.
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