O ESSENCIAL: Comandantes militares sustentam Maduro, e Jean Wyllys renuncia ao Congresso
E mais: falhas no Sisu, mudanças na Lei de Acesso à Informação, vistoria de veículos no Rio, e dicas para carnaval sustentável
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RIO, 24 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa tarde.
Nesta newsletter, relatamos as novas movimentações no tabuleiro político da Venezuela, a decisão do deputado federal Jean Wyllys de deixar o país por medo de ameaças, e as novas falhas do Sisu. Mostramos quem são alguns dos funcionários fantasmas da Alerj. Também contamos a história do casal que se uniu após o trauma do incêndio na boate Kiss.
Reação internacional: depois de ver 12 países americanos reconhecerem Guaidó, Maduro recebeu apoio de Rússia, Turquia e China. O governo russo alertou para um “banho de sangue” no país. A União Europeia apelou por “eleições livres e críveis”.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) anunciou que não assumirá o novo mandato na Câmara. Ele está fora do país, por ter recebido ameaças contra sua vida nos últimos meses. Wyllys escreveu uma mensagem nas redes sociais.
Repercussão: logo após o anúncio, a renúncia se tornou o assunto mais comentado do Twitter no país. Na mesma plataforma, pouco depois da divulgação, o presidente Jair Bolsonaro e seu filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, divulgaram textos ambíguos, mas que foram entendidos como recados sobre a decisão do deputado. Wyllys e Bolsonaro travaram disputa agressiva nos últimos anos no Congresso.
Com registros de falhas desde o primeiro dia de funcionamento neste ano, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) teve seu prazo prorrogado. O Ministério da Educação vai permitir que estudantes se candidatem às vagas ofertadas até domingo, dia 27, às 23h59.
Por que isso é importante: o Sisu é determinante para a inscrição nas instituições federais de ensino superior. Este ano, são oferecidas 235.476 vagas em 130 instituições. Mais de 4 milhões de pessoas fizeram a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja nota é critério de seleção no Sisu.
Viu isso?
Fantasmas não aparecem na Alerj: assessores partidários, um pastor evangélico, uma dona de salão de beleza e até um morador de Búzios estão na lista dos 42 funcionários da Procuradoria da Assembleia Legislativa do Rio que não vão trabalhar. O GLOBO conversou com alguns deles.
Cabo de guerra: a inclusão das Forças Armadas na reforma da Previdência movimenta o governo. O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que os militares “são patriotas” e lideram pelo exemplo. Seu colega, o ministro Augusto Heleno (GSI) afirmou que foi acertado “há muito tempo” que a categoria só entra numa segunda etapa.
Terra do tributo: dados divulgados pela Receita Federal mostram que a arrecadação do governo com impostos deu um salto de 4,74% em 2018 — os brasileiros pagaram R$ 1,475 trilhão em contribuições à União.
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