O ESSENCIAL: Presidência da Alerj tem mais servidores que presidentes da Câmara e Senado juntos
E mais: Jean Wyllys, milicianos, Venezuela, Copa América, e os azulejos do Rio
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RIO, 25 de janeiro de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
Olá, bom dia.
Começamos o dia mostrando que a presidência da Alerj tem mais que o dobro dos cargos das cúpulas do Senado e da Câmara, somados. Relatamos também a rotina de incerteza em Caracas, e ainda analisamos o caminho do Brasil na Copa América, que pode ter Vinícius Júnior na seleção.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) tem mais cargos para nomear auxiliares do que os presidentes da Câmara, do Senado e da Assembleia de São Paulo — juntos. São 231 postos de trabalho que, ao serem todos preenchidos, resultam em gasto de R$ 865 mil por mês.
Dimensão: a Alerj tem 5,5 mil funcionários — três em cada quatro são comissionados. Somente no setor administrativo, são 1.726 servidores. E na área de odontologia, 30. Já a corregedoria tem apenas seis vagas.
Se você perdeu: a Alerj está envolvida em suspeitas de que assessores repassam parte de seus salários aos deputados. Além disso, O GLOBO mostrou que a Procuradoria tem 42 funcionários que entregam folha de ponto, mas não aparecem para trabalhar. O Ministério Público informou que vai investigar o caso.
De um lado, o presidente Nicolás Maduro se diz disposto ao diálogo. Do outro, o líder opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente interino, traça as bases de sua estratégia. Em Caracas, os venezuelanos vivem sob incerteza, com a rotina suspensa e refém dos rumores. Temendo detenções, representantes da oposição não apareceram em público na quinta-feira.
O que foi dito: "Eu já falei isso várias vezes. Uma solução é o Maduro ir embora né, embarca com o bandão lá para algum país aí que o receba. Pronto. Segue o baile", afirmou o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão.
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