O ESSENCIAL: MEC recua após polêmica na compra de livros didáticos
E mais: nova delação de Palocci, multa a Bolsonaro, futuro da EBC e Padre Quevedo
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RIO, 9 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa tarde.
Nesta newsletter, contamos a a polêmica envolvendo mudanças em edital do MEC para compra de livros didáticos. Também relatamos detalhes do novo acordo de delação de Antonio Palocci e a anulação de multa do Ibama a Jair Bolsonaro.
O Ministério da Educação suspendeu mudanças no edital do Programa Nacional do Livro Didático, que havia sido publicado no dia 2 de janeiro. O recuo ocorreu após a divulgação de detalhes da nova versão do documento. O edital orienta a compra de material didático pelo governo.
Em detalhes: o texto agora suspenso retirava restrição a publicidades nas obras didáticas. Também não exigia que os livros estivessem “isentos de erros” e incluíssem “revisões bibliográficas”. Trechos que determinavam conteúdos de promoção da cultura quilombola e combate à violência contra a mulher também haviam sido suprimidos.
Reação: educadores criticaram a versão do edital que retirava essas diretrizes.
O que foi dito: o MEC disse que a mudança havia sido feita pela gestão anterior, no fim do governo Michel Temer.
O ex-ministro Antonio Palocci assinou seu terceiro acordo de delação premiada em nove meses. Desta vez, ele narra fraudes praticadas por fundos de pensão ligados a bancos e empresas públicas. Ele depôs por três dias em Brasília a procuradores do Distrito Federal.
O que sabemos: o ex-presidente Lula é o principal alvo da delação. Palocci revelou informações sobre aportes feitos por fundos de pensão em troca de pagamento de propina para o PT.
Reação: o PT disse que os fatos narrados por Palocci são “mais uma mentira” para sair da cadeia.
Por que isso é importante: é o primeiro acordo de Palocci com o Ministério Público Federal. Os anteriores foram firmados com a Polícia Federal e homologados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região e o Supremo Tribunal Federal. Porém, a Procuradoria-Geral da República (PGR) a força-tarefa de Curitiba se negaram a assinar qualquer tratativa.
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