O ESSENCIAL: Mourão defende que militares aumentem tempo na ativa

E mais: Bolsonaro em Davos, caso Queiroz-Bolsonaro, levante contra Maduro, e o BBB em debate
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RIO, 21 de janeiro de 2019
O DIA EM RESUMO
Olá, boa tarde.

Nesta newsletter, relatamos as declarações do presidente interino sobre a Previdência de militares, de Jair Bolsonaro na chegada a Davos e do procurador-geral do Rio sobre o caso Queiroz-Bolsonaro. Também mostramos as imagens da “Lua de Sangue” ao redor do mundo.

Boa leitura!
O vice-presidente Hamilton Mourão, interinamente na Presidência. Foto: Daniel Marenco
O vice-presidente Hamilton Mourão assumiu, interinamente, a Presidência com a viagem de Jair Bolsonaro a Davos, na Suíça. Já no cargo, Mourão tratou da principal pauta econômica do governo: a reforma da Previdência. Em entrevista, tocou no polêmico ponto da aposentadoria nas Forças Armadas. Ele, que é general, apoiou o aumento do tempo de permanência dos militares na ativa, de 30 para 35 anos.

Entenda: representantes militares preparam propostas de reforma previdenciária para apresentar ao governo. Um dos pontos a ser alterado é o tempo de serviço. Mourão disse que não há resistência nas Forças Armadas a essa mudança.

Por que isso é importante: a declaração de Mourão vai na contramão do discurso adotado por militares do primeiro escalão do governo, que têm defendido que as Forças Armadas fiquem fora da reforma da Previdência que será proposta.

Enquanto isso: ao chegar a Davos, para o Fórum Econômico Mundial, Jair Bolsonaro comentou o objetivo de sua comitiva: “mostrar que o país mudou”. Ele citou a força do agronegócio e defendeu “mudanças rápidas” na Venezuela. Bolsonaro não comentou o caso Fabrício Queiroz.

Outro ângulo: com a transmissão do cargo para Mourão, o país tem, depois de 34 anos, um general na Presidência. Veja interinos que marcaram a História.
Acusado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro de realizar uma investigação irregular, o Ministério Público do Rio informou que Flávio e mais 26 deputados estaduais são, sim, investigados, mas na área cível. Portanto, a investigação sobre a movimentação financeira do ex-assessor Fabrício Queiroz segue em curso.

Entenda: o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a investigação a pedido de Flávio. Mas o MP do Rio entendeu que a decisão diz respeito à uma investigação criminal, e não cível. O procurador-geral do Rio rebateu acusações de Flávio Bolsonaro.

Ponto-chave: uma das questões a serem esclarecidas são os 48 depósitos de R$ 2 mil feitos na conta de Flávio. O parlamentar disse que recebeu o dinheiro pela venda de um apartamento. O comprador confirmou que pagou R$ 100 mil a ele, mas disse que foi ao longo de três meses. Os depósitos foram feitos entre junho e julho de 2017.

Bastidores: o colunista Lauro Jardim conta que Queiroz passou quase duas semanas depois que foi divulgado o relatório do Coaf em uma favela do Rio dominada pela milícia.
Viu isso?
De volta ao trabalho: ao voltar de Davos, Bolsonaro fará cirurgia para retirar a bolsa de colostomia, resquício das intervenções médicas após a facada. Ele ficará dez dias internado, mas quer retomar as atividades de presidente rápido: vai montar um gabinete para despachar do hospital.
Desmonte no MEC: o ministro da Educação exonerou todos os servidores da assessoria que avalia resultados do programa de educação em tempo integral. Parte da reforma do ensino médio, o projeto gerou repasses de R$ 1,5 bilhão para os estados.
A lista suja do trabalho escravo: o governo divulgou nova relação de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, com 202 nomes, sete a menos que a versão anterior. Minas Gerais é o estado com maior número de casos. Confira a listagem.
WhatsApp contra fake news: a empresa decidiu limitar o número de reenvio de mensagens no aplicativo para reduzir difusão de notícias falsas. A partir desta segunda, só será possível encaminhar para cinco contatos.
Multa recorde ao Google: o governo francês aplicou sanção de € 50 milhões à Alphabet, que controla o Google, por violar a lei de proteção de dados na Europa. Enquanto isso, o Facebook está ameaçado nos EUA.
Motim na Venezuela: militares de um quartel de Caracas se rebelaram durante a madrugada. Presos, foram chamados de “traidores” pelo governo de Nicolás Maduro. O episódio mostra que está cada vez mais difícil conter setores rebeldes.
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