O ESSENCIAL: Argentina pede mais prazo para pagar dívida de U$ 56 bi com FMI

E mais: Lava-Jato no STF, decreto sobre queimadas, classificação do Flamengo
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RIO, 29 de agosto de 2019
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A Argentina pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para estender prazos de vencimento de empréstimo de US$ 56 bilhões, que começam em 2021. O ministro argentino Hernán Lacunza (Fazenda) também anunciou medidas para adiar pagamentos de títulos a investidores institucionais — assim, o país pode usar as reservas de moeda estrangeira para intervir no mercado de câmbio e proteger a moeda local. O FMI adotou tom cauteloso ao dizer que vai analisar o pedido.

Consequências para o Brasil: a situação da Argentina é má notícia para a recuperação econômica brasileira, afirma Míriam Leitão. Economistas avaliam possível impacto negativo nas exportações, mas não acreditam que afetará a atração de investimentos.

Entenda: a estratégia argentina não configura o tradicional calote. Especialistas explicam se o plano pode ser chamado de moratória.
 
O plenário do Supremo Tribunal Federal terá de avaliar a tese que fundamentou a decisão da Segunda Turma da Corte que anulou a condenação do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, na Lava-Jato por uma questão processual. O relator da operação no STF, ministro Edson Fachin, encaminhou ao colegiado caso semelhante envolvendo o ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira. Ainda não há data para julgamento.

O que está sendo discutido: para evitar anulações em massa, ministros estudam restringir a aplicação do resultado do caso Bendine aos réus que questionaram os prazos das alegações finais ainda na primeira instância.

Efeitos colaterais: 32 sentenças que envolvem 143 réus da Lava-Jato em Curitiba podem ser enquadradas em decisão semelhante à da Segunda Turma. Réus da operação no Rio, como o ex-governador Sergio Cabral, também avaliam apresentar recursos.
 
O governo publica hoje decreto que proíbe queimadas em todo o território nacional por 60 dias, que corresponde ao período de seca da Amazônia. A prática já é restrita a poucos casos, segundo o Código Florestal. O Palácio do Planalto listou três exceções para a regra temporária.

Em paralelo: a Bolívia informou que conseguiu conter mais de 85% dos focos de incêndio que atingiram a floresta em seu território.

Dados: de 1985 a 2018, o Brasil perdeu 89 milhões de hectares de área verde — o equivalente a 20 vezes o tamanho do Rio. No mesmo período, as áreas de pasto avançaram 86 milhões de hectares.

Detalhes: documentos mostram que o Ibama demorou dois meses para autorizar a contratação de brigadistas para combater incêndios.
Contra os protestos de quem quer a Amazônia como o último refúgio, ganha força um vilão ao qual só faltava uma coisa para se impor, o poder. Agora, ele está no poder
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Reação econômica: a empresa dona de marcas como Timberland, Kipling, The North Face e Vans decidiu não comprar mais couro de fornecedores brasileiros por dúvidas sobre o respeito ao meio ambiente.
Pró-reabertura: relator de recurso do MPF votou a favor de o Superior Tribunal de Justiça julgar seis réus acusados de crimes contra a humanidade no caso do atentado a bomba no Riocentro em 1981. 
Frota do app: aplicativos de transporte já transportam mais de 750 mil passageiros no Rio, contra menos de 233 mil dos táxis, mostra pesquisa.
Símbolos em perigo: grupo de 89 pessoas escreveu carta ao prefeito Marcelo Crivella pedindo que mantenha abertos o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio e a Cidade da Música.
Semifinalista: Flamengo avançou na Copa Libertadores ao empatar com o Internacional, em Porto Alegre, e vai enfrentar o Grêmio. Na outra chave, o Boca Juniors garantiu vaga.
Jogos de hoje: clássico contra a Argentina, às 21h30m, marca a estreia da técnica Pia Sundhage no comando da seleção brasileira feminina. No mesmo horário, o Fluminense enfrenta o Corinthians pela Sul-Americana.
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