A Argentina pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para estender prazos de vencimento de empréstimo de US$ 56 bilhões, que começam em 2021. O ministro argentino Hernán Lacunza (Fazenda) também anunciou medidas para adiar pagamentos de títulos a investidores institucionais — assim, o país pode usar as reservas de moeda estrangeira para intervir no mercado de câmbio e proteger a moeda local.O FMI adotou tom cauteloso ao dizer que vai analisar o pedido.
O plenário do Supremo Tribunal Federal terá de avaliar a tese que fundamentou a decisão da Segunda Turma da Corte que anulou a condenação do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, na Lava-Jato por uma questão processual. O relator da operação no STF, ministro Edson Fachin, encaminhou ao colegiado caso semelhante envolvendo o ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira. Ainda não há data para julgamento.
O que está sendo discutido: para evitar anulações em massa, ministros estudam restringir a aplicação do resultado do caso Bendine aos réus que questionaram os prazos das alegações finais ainda na primeira instância.
Efeitos colaterais: 32 sentenças que envolvem 143 réus da Lava-Jato em Curitiba podem ser enquadradas em decisão semelhante à da Segunda Turma. Réus da operação no Rio, como o ex-governador Sergio Cabral, também avaliam apresentar recursos.
O governo publica hoje decreto que proíbe queimadas em todo o território nacional por 60 dias, que corresponde ao período de seca da Amazônia. A prática já é restrita a poucos casos, segundo o Código Florestal. O Palácio do Planalto listou três exceções para a regra temporária.
Contra os protestos de quem quer a Amazônia como o último refúgio, ganha força um vilão ao qual só faltava uma coisa para se impor, o poder. Agora, ele está no poder
Pró-reabertura: relator de recurso do MPF votou a favor de o Superior Tribunal de Justiça julgar seis réus acusados de crimes contra a humanidade no caso do atentado a bomba no Riocentro em 1981.
Frota do app: aplicativos de transporte já transportam mais de 750 mil passageiros no Rio, contra menos de 233 mil dos táxis, mostra pesquisa.
Símbolos em perigo: grupo de 89 pessoas escreveu carta ao prefeito Marcelo Crivella pedindo que mantenha abertos o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio e a Cidade da Música.