Diante da insatisfação da cúpula da Polícia Federal, que ameaça deixar cargos, o ministro Sergio Moro (Justiça) deu garantias de que o diretor-geral da instituição, Maurício Valeixo, permanecerá no posto. Moro disse que tem confiança no delegado, que foi escolhido por ele. Mas admitiu que “as coisas eventualmente podem mudar” .
O que isso significa: foi a segunda declaração de Moro em apoio a Valeixo, que sofreu críticas do presidente Jair Bolsonaro. O presidente e o ministro trocaram afagos nas redes sociais. Enquanto isso, a PF acenou a Bolsonaro ao acelerar a troca do superintendente da corporação no Rio.
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram ao Supremo Tribunal Federal um pedido de habeas corpus baseado na decisão da Segunda Turma da Corte que anulou, pela primeira vez, uma sentença proferida pelo ex-juiz Sergio Moro. A defesa quer anular as condenações nos casos dos tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia.
Efeitos colaterais: o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari também avaliam questionar suas condenações. Por outro lado, a Procuradoria-Geral da República analisa recurso para evitar anulações em sequência.
O que aconteceu: o voto da ministra Cármen Lúcia surpreendeu outros integrantes da Segunda Turma, que imaginavam empate no julgamento.
Viu isso?
‘Estresse ambiental’: o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) foi internado em Brasília na noite de terça e teve alta hoje.
Sentenças em série: o ex-governador do Rio, Sergio Cabral foi condenado pela 11ª vez na Lava-Jato e já soma penas de 234 anos e seis meses de prisão.
68 dias para o Brexit: o primeiro-ministro Boris Johnson obteve aprovação da Rainha Elizabeth II para suspender o Parlamento por cinco semanas.
Acordo na Itália: o Movimento 5 Estrelas e o Partido Democrático se uniram para formar novo governo e evitar eleições gerais, como queria a extrema-direita.
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