O ESSENCIAL: Governo monta estratégia para votar Previdência
E mais: As famílias empregadas pelo clã Bolsonaro e a destruição do garimpo ilegal
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RIO, 5 de agosto de 2019
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Com fim do recesso parlamentar, governo monta estratégia para votar a reforma da Previdência
Ao traçar sua estratégia para garantir a aprovação da reforma da Previdência em segundo turno na Câmara dos Deputados, o governo vai investir em uma de suas principais preocupações: os gastos com pensão por morte. Para as discussões no plenário, será levado estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo o qual as despesas com esse benefício no Brasil representam 2,8% do PIB.
Contexto: O índice supera o registrado por países com população idosa, como Grécia e Itália, com 2,6%. O objetivo do governo é manter a concessão do benefício a viúvos em 60%, mais 10% por dependente. A regra atual prevê 100% do valor. A oposição quer evitar que a pensão fique abaixo de um salário mínimo, o que poderá ocorrer com a mudança na regra. Mas técnicos alertam que, mesmo que a pensão seja reduzida a 60%, os gastos continuarão a crescer. A projeção é de aumento real de R$ 113,1 bilhões em dez anos.
Reportagem exclusiva do GLOBO levantou todos os 286 funcionários que passaram pelos gabinetes de Jair Bolsonaro, e seus filhos Carlos, Flávio e Eduardo e descobriu que 102 deles tinham algum parentesco ou relação familiar entre si. Há também indícios de que vários não trabalharam de fato nos cargos para os quais foram nomeados.
Contexto: O primeiro caso do tipo que veio à tona é o da família do policial militar da reserva Fabrício Queiroz, ex-assessor que tinha sete parentes em três gabinetes da família Bolsonaro (Flávio, Carlos e Jair) desde 2006. Em abril, os oito tiveram o sigilo quebrado em investigação do Ministério Público do Rio por suspeita de prática de "rachadinha", quando há apropriação de parte do salário dos funcionários.
A reportagem também revela, entre outros, os casos do pai, da mãe e da tia do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio Francisco de Oliveira, que ocuparam cargos nos gabinetes do clã entre 2001 e 2015. Conheça quem são as famílias empregadas pelos Bolsonaro.
Ao Ponto: As famílias empregadas pelo clã Bolsonaro
O podcast do GLOBO revela os bastidores do levantamento de todos os funcionários empregados nos gabinetes de Jair, Carlos, Flávio e Eduardo desde o início de suas carreiras na política.
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