A Câmara dos Deputados aprovou, por 345 votos a 76, o texto-base da medida provisória da Liberdade Econômica, que muda regras do ambiente de negócios para desburocratizar a rotina de empresas. A votação dos destaques — sugestões de mudanças no texto — está prevista para hoje.
Tramitação: ontem o governo aceitou enxugar o projeto para evitar que ele perdesse a validade. O texto precisa ser aprovado pelo Congresso até o dia 27.
O que tem no texto: a proposta aprovada inclui ações para facilitar a abertura e o fechamento de empresas, diminuir restrições a horários de funcionamento e outras iniciativas. Um dos pontos autoriza o trabalho aos domingos e feriados.
Fique atento: em paralelo, hoje começa a tramitar, na Câmara, a proposta de reforma previdenciária para as Forças Armadas. Militares de baixa patente pressionam por mudanças alegando que apenas a cúpula foi privilegiada pelo governo. Já no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça inicia as discussões sobre a reforma da Previdência.
Repercussão: o governador Wilson Witzel disse que os responsáveis pelas mortes são criminosos e prometeu começar “algumas operações de ocupação” em áreas de comunidade.
Relatos: estudantes do Complexo da Maré, no Rio, entregaram ao Tribunal de Justiça 1.500 cartas em que pedem o fim dos confrontos durante horário das aulas.
Bolsonaro pode achar o que quiser, mas não tem mandato para meter o Brasil numa disputa eleitoral argentina. Falta ao presidente um chanceler
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Resistência: apontado como favorito para assumir a PGR, o subprocurador-geral Augusto Aras enfrenta oposição de integrantes das forças-tarefas da Lava-Jato.
Na pauta: o projeto que trata do abuso de autoridade por servidores públicos será votado até a semana que vem, anunciou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Rejeitado: o governo brasileiro negou status de refugiado ao egípcio Mohamed Ibrahim, acusado pelo FBI de ligação com a al-Qaeda.
Agenda tripla: Bolsonaro prepara terceira viagem aos Estados Unidos durante a Presidência com três compromissos prioritários.
A caminho da privatização: com venda de distribuidoras, a Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no segundo trimestre.