O ESSENCIAL: Destino no Coaf será selado nesta semana
E mais: o aceno do candidato a presidente argentino, as ofensas do presidente brasileiro, e o relato honesto de Fabio Assunção sobre dependência química
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A medida provisória que transfere o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Banco Central já está na Secretaria Geral da Presidência. O documento foi assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na sexta-feira. A MP deve ser publicada amanhã, resultando na saída imediata do atual presidente do Coaf , Roberto Leonel de Oliveira Lima, indicado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e que se tornou alvo da insatisfação do presidente Jair Bolsonaro.
Por quê? A pressão pela saída de Leonel vem desde o início do mês, devido a críticas públicas feitas por ele à liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a pedido do senador Flávio Bolsonaro, que suspendeu o uso de dados fornecidos por órgãos como o Coaf em investigações, sem autorização judicial prévia.
E ainda... Também na manhã de hoje, Moro terá uma reunião com Bolsonaro para tentar baixar a fervura da crise desencadeada pelo presidente ao tentar impor um nome a Superintendência da Polícia Federal no Rio. Na sexta-feira, como revelou o GLOBO, o diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ameaçou deixar o cargo se Bolsonaro insistisse na indicação do delegado Alexandre Silva Saraiva para chefiar a PF no Rio. Outros diretores e superintendentes também avisaram que deixariam os cargos.
Apesar dos ataques de Bolsonaro, o favorito à presidência da Argentina defende o Mercosul e diz que o Brasil "é e continuará sendo" o principal parceiro do pais. Alberto Fernández afirmou que não pensa em fechar a economia e pediu que presidente brasileiro "fique tranquilo".
A corte do Rei Arthur: Foragido da Justiça brasileira, o empresário Arthur Soares, acusado de envolvimento no esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral, circula livremente e vive uma vida de luxo em Miami. Ele foi localizado pelo "Fantástico", da TV Globo.
Todos os insultos do presidente: Jair Bolsonaro tem disparado frases ofensivas em entrevistas, discursos e redes sociais. Levantamento do GLOBO contabilizou 58 ofensas dirigidas a 55 alvos diferentes desde janeiro. Veja todas elas.
Em Hong Kong: Mesmo com a ameaça da China, manifestantes voltaram às ruas em Hong Kong. Para acabar com as acusações de "terrorismo" do governo central chinês, a organização dos protestos pediu um ato "racional e não violento".
No Brasileirão: Favorecido pela derrota do Santos, o Flamengo de Jorge Jesus está a apenas dois pontos da liderança. No Maracanã, o Fluminense perdeu para o vice-lanterna CSA por 1 a 0. Agora, está na zona de rebaixamento.
Nos hospitais: Em dez anos, o SUS perdeu 43 mil leitos de internação. O estado com maior redução foi o Rio, onde as vagas caíram 35,5%. O Ministério da Saúde diz que o corte é fruto de avanço em tratamentos e reforço na prevenção. Mas o orçamento do ministério não reflete isso.
E sem remédio: Pelo menos 8.500 pessoas estão à espera de medicamentos para doenças graves e raras no Rio. Os dados são do próprio governo estadual.