O governo brasileiro decidiu recusar a ajuda de membros do G7, que ofereceram US$ 20 milhões para o combate às queimadas na Amazônia. O Palácio do Planalto quer manter a discussão sobre medidas para a região restrita aos países que fazem parte do Tratado de Cooperação Amazônica — Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além do Brasil.
O que foi dito: ao anunciar a rejeição do dinheiro, o chanceler Ernesto Araújo afirmou que a crise é “fabricada, como pretexto para introduzir mecanismos de controle externo da Amazônia”. Horas depois, divulgou nota atacando a França e cobrando dos países ricos o cumprimento de metas do Acordo de Paris.
Contramão: após a negativa, o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) disse que quer o dinheiro dos países estrangeiros.