O Supremo Tribunal Federal impediu, por 10 votos a 1, a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para São Paulo. Mais cedo, a juíza Carolina Lebbos, da Justiça Federal do Paraná, havia determinado a mudança e permitido que Lula ocupasse uma cela coletiva. O ex-presidente está detido em sala reservada, por determinação do ex-juiz e hoje ministro Sergio Moro.
O que aconteceu: o pedido de transferência foi feito pela Polícia Federal, alegando que o custo para manter Lula é alto e que seus apoiadores atrapalham a rotina do entorno da Superintendência de Curitiba. A defesa do ex-presidente recorreu ao Supremo.
Bastidores: Lula avaliou a decisão para transferência como retaliação. Sua relação com a PF está desgastada desde a mudança no comando do órgão, em fevereiro.
Por que isso importa: sete destaques apresentados pela oposição poderiam desidratar a economia da reforma em quase R$ 460 milhões. O tema da pensão por morte preocupava o governo, que projeta ganho fiscal de R$ 139,3 bilhões em dez anos com a medida.
Vazamentos: diálogos atribuídos a procuradores da Lava-Jato apontam que Deltan Dallagnol orientou a Rede a apresentar ação contra o ministro Gilmar Mendes, do STF.
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