O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória para alterar lei que ele mesmo havia sancionado, em abril, sobre a publicação de balanços de empresas na imprensa. A MP desobriga a divulgação na mídia e a torna obrigatória apenas em sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da própria companhia e da B3.
Repercussão: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou a medida tomada “da noite para o dia”. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) afirmou que a MP está “na contramão da transparência da informação”.
O governo brasileiro vai proibir a entrada de altos funcionários do regime de Nicolás Maduro no país. Será a primeira vez que o Brasil adotará sanções contra outro país de forma unilateral, fora do âmbito de organizações multilaterais. A medida foi anunciada pelo chanceler Ernesto Araújo um dia depois de os Estados Unidos aplicarem novas sanções contra a Venezuela, que podem atingir empresas que fizeram transações com o regime.
Análise: especialistas avaliam que o impacto das sanções dos EUA deve ser modesto. A punição parece mirar mais as negociações entre o governo de Maduro e a oposição e servir para Trump obter benefícios eleitorais.
Itaipu existe graças ao trabalho silencioso de presidentes e diplomatas que sempre evitaram acordar o sentimento nacionalista do Paraguai. Com a trapalhada do acordo, desmanchou-se um trabalho de meio século
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Após críticas de Bolsonaro: a Petrobras cancelou contrato com o escritório de advocacia do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.
Fora da lista tríplice: o subprocurador Augusto Aras esteve quatro vezes com Bolsonaro e ganhou força para assumir a Procuradoria-Geral da República.
Dia do fica: a Segunda Turma do STF negou pedido de extradição do turco naturalizado brasileiro Ali Sipahi, acusado de terrorismo pelo governo da Turquia.
Em pauta: 542 menores de idade, incluindo alguns que cometeram homicídio e latrocínio, já deixaram centros socioeducativos do Rio por causa da superlotação. STF volta a analisar caso hoje.