Com seis tiros, um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio, pôs fim a um cerco de três horas contra o sequestro de um ônibus , com 37 pessoas, na Ponte Rio-Niterói. O sequestrador William Augusto da Silva, de 20 anos, foi atingido no tórax, abdômen, braços e perna esquerda e morreu no hospital Souza Aguiar. O Bope afirmou ter seguido protocolo internacional e disse que o sniper efetuou os disparos depois que o sequestrador interrompeu a comunicação com o negociador da PM e ameaçou incendiar o veículo.
O que sabemos: William carregava uma pistola de brinquedo, faca, arma de choque e gasolina — e um livro de Charles Bukowski sobre a morte. Ele amarrou os reféns e fechou as cortinas do ônibus. Em um dos momentos em que desceu do veículo, foi acertado pelo sniper, que estava camuflado em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros. Nenhum passageiro ficou ferido.
“Eu não quero submeter o meu filho a um fracasso”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro ao admitir pela primeira vez que pode rever a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil em Washington. Horas depois, Eduardo disse que a declaração não representa um recuo e que a decisão está mantida.
O que está acontecendo: o presidente reclama de um parecer da consultoria do Senado que classificou a indicação, ainda não oficializada, como nepotismo. Para Bolsonaro, o documento feito por técnicos tem “viés ideológico”.
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Troca no comando: o economista Ricardo Liáo foi escolhido para presidir a Unidade de Inteligência Financeira, que substitui o Coaf.
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