O ESSENCIAL: Bolsonaro quer novo projeto para respaldar ação de policiais

E mais: INSS, desmatamento, Receita, ianomâmis, Simonal e Stephen King
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RIO, 6 de agosto de 2019
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O presidente Jair Bolsonaro defende que o governo apresente novo projeto de lei para criar o “excludente de ilicitude” — nome técnico para livrar de processo judicial agente de segurança que matar durante operação. Criminosos “vão morrer na rua igual barata”, declarou o presidente.

O texto que está sendo elaborado também contempla integrantes das Forças Armadas que participarem de operações da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Contexto: a proposta já consta do pacote antricime do ministro Sergio Moro (Justiça), mas enfrenta resistência no Congresso. Parlamentares que são contra afirmam que a medida autoriza policiais a matarem em serviço.

O que está acontecendo: as mortes provocadas em ações policiais aumentaram no Rio e em São Paulo de janeiro a abril — 14% e 17%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. No Rio, foram 881 mortes.

Em paralelo: o governo vetou propaganda para defender o pacote anticrime de Moro por considerar que poderia contrariar as bandeiras da “bala, bíblia e boi” defendidas pelo presidente.
 
O governo editou medida provisória que torna permanente o pagamento antecipado da primeira parcela do décimo-terceiro salário a aposentados e pensionistas do INSS. A medida era feita por decreto desde 2006 e se tornará obrigatória caso o Congresso aprove a MP.

O que muda: o saque será feito seguindo o calendário normal do INSS, entre o fim de agosto e o começo de setembro. O dinheiro será depositado junto com a aposentadoria regular do segurado.

Impacto: o Palácio do Planalto estima que pode beneficiar 30 milhões de pessoas e injetar R$ 21 bilhões na economia. O objetivo de estabelecer calendário fixo para os pagamentos deve permitir o planejamento dos beneficiários e as previsões de consumo.
O presidente da República mente. Não terá sido o primeiro. Em Bolsonaro, porém, a mentira é estratégia e está a serviço da desinformação. A desinformação como política de governo
Viu isso?
Mata aberta: os alertas de desmatamento na Amazônia emitidos pelo Inpe aumentaram 278% em julho.
Carta: auditores da Receita Federal escreveram ao STF pedindo que seja revista a suspensão de investigação contra 133 pessoas.
Nas ruas: o ex-ministro Antonio Palocci passou a cumprir o restante de sua pena em regime aberto, usando tornozeleira eletrônica.
‘Grávida fake’: a polícia do Rio investiga se uma mulher simulou esperar um bebê para driblar a revista e entregar máscara para um preso fugir.
Barreira: apesar de tornar involuntária a internação de moradores de rua que usam drogas, o Rio não tem leitos suficientes para recebê-los.
Protestos em série: Hong Kong registrou a primeira greve geral de trabalhadores desde os anos 1960.
Kevin Spacey, ator
Trecho de poema lido pelo ator em Roma, em sua primeira aparição pública desde que foi acusado de assédio sexual
Para ler com calma
Filme com Fabrício Oliveira narra a trajetória do cantor que enfrentou racismo, lotou arenas e caiu no ostracismo acusado de colaborar com a ditadura
Mais de 40 adaptações da obra do autor fazem parte da programação, que terá sessões até 19 de agosto. Curadora comenta sucesso das histórias
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