O presidente Jair Bolsonaro defende que o governo apresente novo projeto de lei para criar o “excludente de ilicitude” — nome técnico para livrar de processo judicial agente de segurança que matar durante operação. Criminosos “vão morrer na rua igual barata”, declarou o presidente.
Contexto: a proposta já consta do pacote antricime do ministro Sergio Moro (Justiça), mas enfrenta resistência no Congresso. Parlamentares que são contra afirmam que a medida autoriza policiais a matarem em serviço.
O que está acontecendo: as mortes provocadas em ações policiais aumentaram no Rio e em São Paulo de janeiro a abril — 14% e 17%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. No Rio, foram 881 mortes.
O que muda: o saque será feito seguindo o calendário normal do INSS, entre o fim de agosto e o começo de setembro. O dinheiro será depositado junto com a aposentadoria regular do segurado.
Impacto: o Palácio do Planalto estima que pode beneficiar 30 milhões de pessoas e injetar R$ 21 bilhões na economia. O objetivo de estabelecer calendário fixo para os pagamentos deve permitir o planejamento dos beneficiários e as previsões de consumo.
O presidente da República mente. Não terá sido o primeiro. Em Bolsonaro, porém, a mentira é estratégia e está a serviço da desinformação. A desinformação como política de governo
Viu isso?
Mata aberta: os alertas de desmatamento na Amazônia emitidos pelo Inpe aumentaram 278% em julho.
Carta: auditores da Receita Federal escreveram ao STF pedindo que seja revista a suspensão de investigação contra 133 pessoas.
Nas ruas: o ex-ministro Antonio Palocci passou a cumprir o restante de sua pena em regime aberto, usando tornozeleira eletrônica.
‘Grávida fake’: a polícia do Rio investiga se uma mulher simulou esperar um bebê para driblar a revista e entregar máscara para um preso fugir.
Barreira: apesar de tornar involuntária a internação de moradores de rua que usam drogas, o Rio não tem leitos suficientes para recebê-los.