O ESSENCIAL: Em carta, Lula rejeita progressão ao semiaberto

E mais: entrevista com PGR, condenação de Eike Batista, desbloqueio de verbas da Educação
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RIO, 30 de SETEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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A juíza federal Carolina Lebbos pediu à Polícia Federal uma certidão da conduta carcerária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento é necessário para a decisão sobre a progressão de pena para o regime semiaberto, pedida pelo Ministério Público Federal. Horas depois, a defesa de Lula divulgou carta do ex-presidente, que não quer deixar a cadeia sem que sua sentença seja anulada. No texto, o petista afirmou que não aceita “barganhas”.

Entenda: há um debate entre especialistas consultados pelo GLOBO sobre o poder de escolha do preso — pode ou não aceitar a progressão de regime? Veja as opiniões.

Análise: a negativa de Lula está ligada à intenção de voltar a disputar eleições. Ao ser condenado, o petista ficou inelegível: com as penas atuais, só poderá ter seu nome nas urnas em 2035.
 
O procurador-geral da República, Augusto Aras, planeja a criação de um órgão que coordene todas as forças-tarefas de investigação do país, incluindo o grupo da Operação Lava-Jato de Curitiba. Em entrevista exclusiva, o novo chefe do Ministério Público Federal comentou a atuação da Lava-Jato e sua relação com o presidente Jair Bolsonaro. Leia a entrevista.

Principais pontos: Aras defendeu “tratamento mais rigoroso” aos acordos de delação premiada, disse que não tratou com o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) investigações sobre suspeitas de irregularidades no gabinete do parlamentar e comentou a repercussão da declaração do ex-procurador Rodrigo Janot sobre intenção de matar o ministro Gilmar Mendes.
Viu isso?
Ficha criminal: Eike Batista foi condenado a oito anos e sete meses de prisão por manipular mercado de ações e usar informações privilegiadas.
Liberação de verbas: o Ministério da Educação anunciou desbloqueio de R$ 1,9 bilhão. A maior parte será repassada às universidades federais.
Recomendando Ustra: Bolsonaro disse a estudantes que a professora deles deveria ler o livro de militar condenado por tortura na ditadura.
Interesse transnacional: 14 empresas de 11 países foram habilitadas para participar do megaleilão de áreas do pré-sal em novembro.
Pavimentos na pedra: a prefeitura do Rio propôs a liberação de prédios de quatro andares no costão rochoso do Joá, em São Conrado.
Duelo no céu: após a Delta comprar parte da Latam, a American Airlines anunciou expansão de voos para América Latina, incluindo São Paulo.
De Putin a Clinton: cerca de 30 líderes mundiais participaram do enterro do ex-presidente da França Jacques Chirac, em Paris.
Lista da revista “Fortune” destaca Andrea Almeida como uma das principais representações femininas. Espanhola do banco Santander aparece no topo
Patrulhas usam corneta que ganhou fama na Copa do Mundo de 2010 para escoltar mulheres em locais onde violência prevalece
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O ESSENCIAL: Delatores da Lava-Jato já devolveram quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos

E mais: multiplicação dos royalties, China no centro do mundo, estratégia de Witzel e exuberância discreta de Gianecchini
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RIO, 30 de setembro de 2019
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Delatores da Operação Lava-Jato devolveram quase 60% do dinheiro prometido a cofres do Rio e do Paraná
Quase 60% do dinheiro que delatores da Lava-Jato prometeram devolver já entrou nos cofres públicos no Rio e no Paraná. Cerca de 221 delatores devolveram R$ 1,837 bilhão de um total de R$ 3,1 bilhões, em cálculo que não leva em consideração valores pagos por empresas em acordos de leniência. 

Quem pagou mais: Dario Messer, o "doleiro dos doleiros", e
 Eduardo Plass,  conhecido por lavar dinheiro de joias do ex-governador Sergio Cabral, foram os que pagaram as maiores quantias até agora.

O que é feito: no Rio, pelo menos R$ 250 milhões foram usados para pagar o décimo terceiro atrasado de 146 mil aposentados e pensionistas; no Paraná, pelo menos R$ 892 milhões voltaram à Petrobras.

Contexto adverso: a devolução do dinheiro de negociatas envolvendo  o Estado se acelera quando a agenda anticorrupção coleciona derrotas no Executivo, no Judiciário e no Congresso.
Elza Soares se apresenta com As Bahias e A Cozinha Mineira no Rock in Rio. Foto: Brenno Carvalho
Três dias de rock, pop, eletrônico, samba e até axé
Foram três dias de rock —  e de pop, rap, música eletrônica, samba e até axé. O primeiro fim de semana do Rock in Rio 2019 teve mais altos do que baixos e deixou a sensação geral de evento consolidado — com alguns detalhes deixando a desejar. Se contra a chuva não há o que fazer, o trânsito no entorno poderia ser mais bem organizado e algumas atrações teriam rendido melhor em palcos diferentes. Fizemos uma lista de altos e baixos do festival, que continua nesta semana.

Alguns momentos:  Dave Grohl comandou mais um CarnaFoo, Ivete assumiu as baquetas, Alcione fez participação especial e Elza Soares  incentivou as mulheres a ligarem para o 180 se forem alvo de violência.
Militares ensaiam para o desfile que nesta terça-feira marcará o 70º aniversário da revolução comunista na China. Foto: Naohito Hatta/Reuters
China comemora 70 anos da revolução comunista  com ambição de moldar a ordem mundial
A China comemora nesta terça-feira com pompas militares os 70 anos da revolução que encerrou um século de invasões estrangeiras e guerra civil, produzindo um modelo próprio de capitalismo de Estado. Os desafios ao país são crescentes, incluindo a guerra comercial com os EUA e os protestos em Hong Kong, mas Pequim não esconde a pretensão de influir cada vez mais na ordem internacional, como os americanos fizeram depois da Segunda Guerra Mundial.

Impacto no Brasil: o investimento chinês, antes concentrado em projetos de energia e infraestrutura, chega ao cotidiano dos brasileiros, em áreas como transporte por aplicativo e reciclagem de celulares. 

 
Fernando Gabeira
No meu entender, e já escrevi isso, o primeiro grande golpe sofrido pela sistema anticorrupção partiu de Tofolli em conluio com Bolsonaro. Ao neutralizar o Coaf, Tofolli quebrou o tripé da Lava-Jato, que era composto de PF, Receita e MP. 
Viu isso?
Frutos do megaleilão: as quatro áreas do pré-sal que serão concedidas este ano para exploração vão dobrar, para R$ 52,5 bilhões, a arrecadação anual de União, estados e municípios com royalties e participações.
Faca de dois gumes: em campanha para a Presidência, o governador do Rio, Wilson Witzel, oscila entre reforçar a imagem linha-dura, para avançar entre eleitores bolsonaristas, e criar uma marca social, a fim de conquistar um eleitorado centrista. 
Aliás: Witzel disse ontem que vai pedir à ONU o fechamento das fronteiras do Brasil com Bolívia, Colômbia e Paraguai caso não haja uma política para barrar o tráfico de drogas.
Rumo ao Pacífico: em mais uma reportagem da série sobre oportunidades de trabalho em outros países, conheça as habilidades procuradas por Austrália e Nova Zelândia.
Efeito imprevisto: a Lei de Alienação Parental foi aprovada em 2010 para evitar que um dos pais leve a criança a rejeitar o outro genitor, mas especialistas e grupos de mãe alegam que ela está sendo usada para acobertar abusos sexuais. Um projeto no Senado propõe revogar a lei.
Ato II de Macron:  no meio do seu mandato e já se preparando para um embate com a extrema direita na eleição de 2022, presidente francês muda de estilo para provar que não está longe do povo.
Dia das Mães no atletismo: depois de interromperem a participação em competições para ter filhos, a jamaicana Ann Fraser-Prycer e a americana Allyson Felix festejaram vitórias no Mundial de Doha. Ann foi tetracampeã nos 100m, e Allyson foi ouro no revezamento 4x400m.  
Menu afetivo: salada de batata, omelete de tudo, canja de galinha, cabrito com arroz de brócolis: depois que o Bar Luiz quase fechou, carioca voltou a lembrar de outros pratos tradicionais da cidade.
"Mesmo com o salário de professora, meus amigos volta e meia têm que me ajudar no aluguel"
maria matilde da silva, professora da rede estadual do rio
Prestes a se aposentar, ela ganhará em torno de R$ 3.100, enquanto os servidores da Assembleia
Legislativa do Rio recebem aposentadoria de em média R$ 30 mil. Muitos nem prestaram concurso.
Gianecchini diz que medita todos os dias e gosta de pegar em cristais. Foto: Cristiano Madureira
Gianechinni: "Minha sexualidade não cabe numa gaveta"
Hoje com 46 anos e com uma beleza mais máscula, o ator fala sobre trabalho, sexualidade, amor e misticismo. "Acho a expressão 'sair do armário' cafona, ultrapassada e preconceituosa", disse a Ruth de Aquino.
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