O que foi dito: Celso de Mello afirmou que o MP não pode servir a governos ou a grupos ideológicos nem se curvar “à onipotência do poder ou aos desejos daqueles que o exercem”. Raquel Dodge alertou para sinais de pressão sobre a democracia.
Contexto: a escolha do presidente Jair Bolsonaro para substituir Raquel Dodge provocou insatisfação de procuradores, já que o subprocurador Augusto Aras não foi incluído na lista tríplice da categoria e demonstrou alinhamento a pautas do governo. Em visita ao Senado, Aras afirmou ter avisado a Bolsonaro que ele “não vai poder mandar, desmandar”.
Quatro anos e três meses após ser preso, Marcelo Odebrecht pode voltar às ruas: ele deixou a prisão domiciliar hoje, ao obter progressão de pena. O empresário visitou a sede da Odebrecht em São Paulo.
Mal-estar na Esplanada: o ministro Marcos Pontes (Ciência) foi internado com tontura e dificuldade de caminhar. Ele recebeu alta à tarde.
Ecos do desastre: a CPI de Brumadinho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou relatório que pede indiciamento de 13 pessoas, incluindo a cúpula da Vale, por homicídio doloso.
Buraco na Gávea: o Ministério Público do Rio apresentou ação para obrigar o estado a retomar obras da linha 4 do metrô. O governador Wilson Witzel afirmou que avalia a possibilidade.
Na tribuna: no Espírito Santo, um deputado do PSL ofereceu R$ 10 mil a quem matar o suspeito do assassinato de uma jovem em Cariacica.
Festa profana: vereadores de Salvador decidiram proibir festejos de Carnaval na Quarta-feira de Cinzas, por motivos religiosos.
Pesquisa eleitoral: Donald Trump seria derrotado por cinco candidatos democratas se a eleição presidencial dos EUA fosse hoje.
Fome e voto: pressionado, o presidente Mauricio Macri apoiou aprovação de projeto que declara emergência alimentar na Argentina.
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