O grupo de trabalho da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou pedido de demissão coletiva por insatisfação com a procuradora-geral, Raquel Dodge. Seis procuradores deixaram seus cargos e avisaram às forças-tarefas da operação em Curitiba e no Rio.
O que aconteceu: a insatisfação se deve à decisão de Raquel Dodge de pedir arquivamento de trechos da delação do empresário Léo Pinheiro, da OAS, que citam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o irmão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Dodge fez críticas aos procuradores e disse que atua “com base em evidências” e em “cumprimento à lei”.
Fique atento: o presidente Jair Bolsonaro prometeu anunciar até hoje o novo procurador-geral. E também deve apresentar vetos ao projeto de lei sobre abuso de autoridade.
O governo estuda promover a fusão de seis ministérios, para que se tornem apenas três. O plano é enviar ao Congresso, até outubro, uma nova Medida Provisória sobre a reforma administrativa. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou que o tema terá prioridade na pauta do Parlamento.
O que se sabe: as fusões devem unir Meio Ambiente e Turismo; Direitos Humanos e Cidadania; e Infraestrutura e Desenvolvimento Regional.
Sob avaliação: o Ministério da Economia cogita incluir proposta de emenda constitucional que altera regras de estabilidade de servidores públicos.
Em paralelo: o porta-voz da Presidência declarou que o presidente Jair Bolsonaro defende mudanças na regra do teto de gastos, mas a medida foi rechaçada por interlocutores do ministro Paulo Guedes (Economia).
Temos que esquecer nossas diferenças e nos concentrarmos nesta verdade nua e crua: isto não é um país, isto é uma zona de guerra. E eles atiraram primeiro
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