Associações do setor privado e partidos de oposição aproveitam o adiamento da votação do parecer sobre a reforma da Previdência para pressionar por mudanças no texto. O governo teme que o lobby reduza o impacto fiscal em R$ 153,2 bilhões — 17% da economia prevista de R$ 876,7 bilhões — e prepara uma tropa de choque de técnicos para acompanhar as discussões. Em paralelo, a equipe econômica articula com o PSL proposta para retomar regra sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) na votação no plenário do Senado.
O que está acontecendo: a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tenta retirar do texto aumento na alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Siglas da oposição querem derrubar trechos sobre o abono salarial e a fixação de idade mínima para aposentadorias especiais — os dois pontos que mais preocupam o governo.
Análises: não há consenso entre advogados, juristas e professores de Direito consultados pelo GLOBO sobre os pontos mais controversos da nova lei. Veja as opiniões.
O ex-presidente francês Jacques Chirac morreu nesta quinta-feira. Líder da França entre 1995 e 2007, ele teve uma das carreiras políticas mais longevas da Europa, sendo duas vezes presidente, duas vezes primeiro-ministro e prefeito de Paris por 18 anos.
Na contramão de Trump e Bolsonaro, o presidente de Portugal usou a tribuna da ONU para criticar o nacional-populismo e a xenofobia. Ouvir seu discurso é um alento em tempos bicudos
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A mala e o bolso: o Congresso manteve decisão de Bolsonaro de permitir que empresas aéreas cobrem por bagagens em voos.
Sem resposta: laudo pericial indicou que não há como identificar qual arma matou a menina Ágatha Félix, de 8 anos.
Sala do pesadelo: um terço das escolas da rede municipal do Rio ficam em áreas críticas de confronto entre policiais e criminosos.
Lei Maria da Penha, 13 anos: apenas 2,4% das cidades oferecem acolhimento em casas-abrigo para mulheres ameaçadas de morte em casa.