O presidente Jair Bolsonaro passará por uma nova intervenção cirúrgica, prevista para o próximo domingo. Será a quarta operação enfrentada por ele desde que sofreu um atentado a faca que perfurou seu abdome, há um ano, durante a campanha eleitoral. De acordo com o presidente, a recuperação deve demorar cerca de dez dias.
Entenda: o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro, explicou que a cirurgia é para retirar uma hérnia incisional, isto é, provocada pelas intervenções anteriores. Ele não sente dor, mas incômodo no local.
ONU de pé: a expectativa dos médicos é que o presidente esteja recuperado para embarcar para Nova York no dia 22 de setembro. Como é tradição para os presidentes brasileiros, está previsto que no dia 24 ele faça o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU.
Bênção: Bolsonaro foi fazer uma revisão médica no sábado em São Paulo, onde ontem foi abençoado pelo Bispo Macedo no Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus.
O governo federal planeja a maior reformulação já feita no Bolsa Família desde a sua criação, há 15 anos. Para ampliar o número de pessoas atendidas, a equipe econômica encomendou um estudo ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O que deve ser feito: O documento propõe unificar programas e cortar benefícios para os brasileiros de maior renda, como o abono salarial e deduções no Imposto de Renda (IR). Com a economia, a ideia é ampliar a cobertura do Bolsa Família e criar um benefício universal para crianças e adolescentes.
Os bastidores: o plano é considerado por integrantes do Ministério da Economia uma forma de construir uma “marca social” para o governo Jair Bolsonaro, caracterizado até agora por medidas de ajuste fiscal.
O Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 30.901 focos de incêndio na Amazônia em agosto deste ano, o maior número desde o mesmo mês de 2010, quando foram observados 45.018 focos. A quantidade de focos de incêndio triplicou em relação a 2018.
Por que é assim: O GLOBO percorreu mais de mil quilômetros de estradas no Acre, a mais nova fronteira de ocupação da Amazônia, para mostrar o que faz a floresta queimar. O fenômeno há décadas é movido por ganância, corrupção e miséria, mas agricultores entrevistados viram no discurso do governo contra a fiscalização um incentivo a mais para usarem o fogo. "O governo liberou para os pequenos derrubarem o seu roçado. Então, todo mundo avançou mais. Só que, aí, os grandes exageraram", disse José Bonifácio Teixeira, um pequeno proprietário.
No botequim, o valor de quem fala mais alto, de preferência aos gritos, será sempre superior ao de quem é capaz de raciocinar sem muito escândalo. No botequim, o que vale mesmo é o tapa nas costas.
Viu isso?
Novos desaparecidos: A Polícia Civil do Rio estima que as milícias somem com uma pessoa a cada dois diasem áreas que dominam.
Guerrilha na fronteira: os colombianos do Exército de Libertação Nacional (ELN), a mais antiga guerrilha em atividade na América Latina, estão atuando no garimpo ilegal do ouro na Venezuela, a 250 km de Pacaraima, em Roraima. O metal precioso serve como meio de pagamento para artigos brasileiros, em especial alimentos.
Brasileiro suspeito: preso em flagrante pilotando um avião roubado por guerrilheiros, um brasileiro é investigado na Colômbia. Ele afirma que foi sequestrado pelos combatentes.
Sem dólares: em meio ao agravamento da crise econômica, a Argentina interveio no mercado de câmbio, que havia sido liberalizado pelo presidente Mauricio Macri, e limitou a venda de dólares, inclusive para negócios.
Flamengo, Flamengo: jogando com capacidade criativa e eficácia no ataque, o time carioca venceu o Palmeiras e se manteve na liderança do Brasileiro.
Feminicídio: um chileno de 40 anos acusado de matar a ex-namorada em 2012 foi preso no fim de semana na Praia de Copacabana. Ele estava sendo procurado pela Interpol.
Em entrevista ao GLOBO, o ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea Investimentos afirma que vê nas ações do governo e nas declarações do presidente Jair Bolsonaro um retrocesso na democracia no sentido amplo, que dificulta a retomada da confiança e dos investimentos.
Às vésperas de fazer 70 anos, estrela do filme "Bacurau", filmado no sertão de Pernambuco, afirma que é pé no chão e comenta o Brasil de hoje. Há três décadas nos EUA, ela quer mais trabalhos em português: "Língua é pátria".
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