O ESSENCIAL: Justiça impede prefeitura do Rio de apreender obras na Bienal do Livro

E mais: prisão de Indio da Costa, punição a deputados 'infiéis', reação à escolha para PGR
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RIO, 6 de SETEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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Dez funcionários da prefeitura do Rio foram à Bienal do Livro inspecionar e lacrar obras consideradas “impróprias”. A ação acabou sem a apreensão de nem um exemplar. No fim da tarde, em decisão liminar, o Tribunal de Justiça impediu que a prefeitura recolha obras ou retire a licença de funcionamento do evento.

Repercussão: editoras chamaram de censura a ação determinada pelo prefeito Marcelo Crivella. Juristas e advogados disseram que a prefeitura não tem poder para retirar uma publicação do evento.

Em detalhes: alvo de Crivella, a história em quadrinhos “Vingadores: A cruzada das crianças” está esgotada há dois dias. Ela foi escrita pelo americano Allan Heinberg, que trabalhou nos seriados “Grey’s Anatomy” e “Sex and the city” e no filme “Mulher Maravilha”, e ilustrada pelo britânico Jim Cheung, que divulgou texto sobre atitude de Crivella.
 
O ex-deputado federal pelo Rio Indio da Costa foi preso pela Polícia Federal em operação contra fraudes nos Correios, batizada de Post Off. O envolvimento de Indio no esquema — que gerou perdas à empresa de R$ 13 milhões — não foi esclarecido pela PF.

O que se sabe: a investigação foi iniciada em Santa Catariana e identificou envolvimento de empresários, funcionários públicos e políticos. Segundo delegado, cargos dos Correios eram vendidos por até R$ 250 mil.

Quem é: Indio da Costa foi deputado por dois mandatos e ganhou destaque ao relatar a Lei da Ficha Limpa. Ele foi candidato a vice-presidente em 2010, na chapa de José Serra (PSDB); prefeito do Rio, em 2016; e governador do estado, em 2018.
 
O governo pretende rever indicações feitas por parlamentares que considera “infiéis” nas votações da Câmara dos Deputados. A punição é vista como uma forma de “desmontar o centrão” e foi comunicada a líderes do Congresso pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral de Governo). Ele nega que a medida seja uma ameaça do Palácio do Planalto.

Em paralelo: o Ministério da Saúde liberou R$ 2,1 bilhões a municípios que foram indicados por parlamentares. O repasse do dinheiro foi negociado durante a tramitação da reforma da Previdência.
Viu isso?
Insatisfeitos: procuradores do Ministério Público Federal em Sergipe renunciaram em protesto à escolha de Augusto Aras para a PGR. O indicado de Bolsonaro é alvo de integrantes da direita e da esquerda.
No aplicativo: o governo lançou a carteira estudantil digital. Na cerimônia, Bolsonaro disse que medida evita promoção do “socialismo”.
Patente perdida: o governador Wilson Witzel revogou decreto que criava cargo de “general” para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
Com tornozeleira: o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deixou a prisão depois de quatro anos. Ele vai cumprir pena em regime semiaberto.
Deu na The Economist: três em cada dez latino-americanos têm desejo de emigrar, revela pesquisa.
Força da natureza: o furacão Dorian chegou aos Estados Unidos com ventos de 150km/h e derrubou a energia elétrica de 300 mil imóveis.
Wilson Witzel, governador do Rio
Grito durante solenidade de lançamento do programa Laranjeiras Presente. O governador se irritou com protesto de um homem, que o chamou de fascista
Gigante americana do setor de carnes planeja lançar, no ano que vem, alternativa ao crustáceo. Segmento de ‘frutos do mar’ natural ainda é pequeno
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