O ESSENCIAL: Maioria no STF aprova tese que pode anular condenações da Lava-Jato

E mais: posse do PGR, Abraham Weintraub, Donald Trump, Furnas, mancha de petróleo
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RIO, 26 de SETEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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Com voto de seis dos 11 ministros, o Supremo Tribunal Federal formou maioria a favor da tese que pode anular condenações da Lava-Jato: o direito de réus delatados se manifestarem depois de delatores nas alegações finais. Outros três integrantes declararam voto contrário. O presidente da Corte, Dias Toffoli, não se manifestou, e o ministro Marco Aurélio Mello não estava presente. O julgamento será retomado na próxima quarta-feira.

O que está acontecendo: a Corte está julgando um pedido do ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira — ou seja, um caso concreto. Mas os ministros também se manifestaram sobre a tese que envolve o caso — esta é a discussão que pode afetar outros processos da Lava-Jato.

O ex-gerente questiona a ordem de apresentação de alegações finais à 13ª Vara Federal de Curitiba. O pedido foi feito depois que a Segunda Turma do STF anulou a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, proferida pelo então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça.

Em detalhes: o ministro Luís Roberto Barroso votou contra a tese que afeta a Lava-Jato e sugeriu, caso fosse derrotado, uma solução alternativa para preservar os processos já julgados.
 
Ao dar posse ao novo procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente Jair Bolsonaro pediu a colaboração do chefe do Ministério Público Federal com “boas políticas de interesse” do país e defendeu que a instituição seja independente e “extremamente responsável”. Em seu discurso, Aras pregou diálogo, disse que o MPF deve “induzir políticas públicas” e não mencionou a Operação Lava-Jato.

O que acontece agora: Aras está compondo sua equipe. O único nome anunciado é o do secretário-geral Eitel Santiago. Considerado “rigoroso” por colegas, José Adonis Callou de Araújo Sá foi convidado a coordenar a Lava-Jato. Alguns postos de coordenação, entretanto, só poderão ser modificados em junho de 2020 — os atuais ocupantes têm posições contrárias à pauta bolsonarista.
Viu isso?
PF nas ruas: o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda foi preso, suspeito de causar prejuízo de R$ 300 milhões aos cofres públicos.
Cessão onerosa: o Congresso promulgou a emenda constitucional que permite o megaleilão de petróleo, que pode render R$ 106,5 bilhões.
De olho em privatização: a estatal Furnas apresentou plano para demitir todos os funcionários contratados e terceirizados.
Mancha no mar: oito estados do Nordeste foram atingidos por derramamento de petróleo cru, que não teria sido produzido no Brasil.
Registros blindados: a Casa Branca tentou esconder ligação de Donald Trump com presidente da Ucrânia, segundo denúncia feita à Câmara. Presidente chamou denúncia de “espionagem”.
Abraham Weintraub, ministro da Educação
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