O ESSENCIAL: Supremo proíbe Crivella de proibir livros LGBT

E mais: a recuperação de Bolsonaro e o tabu do suicídio
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RIO, 9 de setembro de 2019
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 Público no último dia da Bienal, marcada por censura. Foto: Marcos Ramos/O Globo
Chegou ao Supremo Tribunal Federal a discussão sobre censura na Bienal do Livro, que terminou neste domingo. O presidente da Corte, Dias Toffoli, decidiu impedir fiscais do prefeito Marcelo Crivella de recolher livros com temática LGBTI. Toffoli atendeu a um pedido da procuradora-geral, Raquel Dodge, que viu "censura ao livre trânsito de ideias, à livre manifestação artística e à liberdade de expressão" na ação da Prefeitura do Rio.

A medida do Supremo derrubou uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio, que, depois de uma liminar contra a censura, havia liberado a ação da prefeitura no evento. O retorno dos fiscais gerou protestos e beijos num dia em que um youtuber decidiu distribuir 14 mil livros com temática LGBTI.

Crivella disse que, novamente, vai recorrer da decisão.

O começo: na quinta-feira, o prefeito Marcelo Crivella havia determinado o recolhimento de "Vingadores: A cruzada das crianças" por conter "material pornográfico". A HQ mostrava uma cena de beijo entre dois personagens masculinos. Lançada em 2010, a obra era vendida em apenas um estande e estava esgotada.

Reações: reportagem especial discute o que é pornografia enquanto as redes sociais aproveitam o beijo gay para cobrar atenção de Crivella para os problemas da cidade. A edição desta segunda debate o que está por trás da decisão de políticos de adotar a pauta ultraconservadora nos costumes.
 Jair Bolsonaro desceu da tribuna durante desfile de Sete de Setembro. Foto: Daniel Marenco/O Globo
No mesmo fim de semana, Jair Bolsonaro participou de seu primeiro desfile de Sete de Setembro como presidente e se submeteu à quarta cirurgia desde que sofreu um atentado, durante a campanha eleitoral de 2018. Foram cinco horas para corrigir uma hérnia abdominal decorrente dos outros procedimentos a que se submeteu após ser esfaqueado num ato de campanha em Juiz de Fora. O quadro de saúde do presidente é estável, e, segundo Flávio Bolsonaro, o pai está disposto e bem-humorado.

Sete de Setembro: no dia anterior, em Brasília, Bolsonaro desafiou o esquema de segurançaquebrou o protocolo ao descer da tribuna de honra. O gesto serviu para  mostrar popularidade e marcar recados, analisa a jornalista Jussara Soares. Reportagem exclusiva mostrou o perfil dos eleitores que discordam de Bolsonaro, mas apoiam o governo.

Enquanto isso: o chanceler francês diz que autoridades brasileiras estão promovendo "concurso de insultos" e a filha da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, lança campanha contra misoginia após ofensas de Bolsonaro e Paulo Guedes.
O que deve acontecer com o prestígio de Bolsonaro quando os eleitores se derem conta de que o combate à corrupção era da boca para fora
Viu isso?
No Chile: terminou em confronto passeata que pedia avanço nas investigações sobre violações de direitos humanos depois do golpe de Augusto Pinochet. Na semana passada, Bolsonaro atacou o pai de Michelle Bachelet, morto durante a ditadura chilena.
Romaria: com orçamento apertado, o ministro da Justiça, Sergio Moro, busca apoio da órgãos como Fiesp, BID e BNDES para ampliar plano de segurança pública.
Descoberta: pesquisadores encontraram um grande complexo arqueológico na Amazônia Central que fortalece a tese de que a floresta já foi densamente ocupada no passado.
Mão de obra desperdiçada: cresce em 160% número de profissionais qualificados que têm jornada de trabalho menor do que gostariam.
Míriam Leitão e Laurentino Gomes debatem o quanto essa chaga ainda molda o país de hoje, a partir do novo livro do escritor, o primeiro de uma trilogia sobre a escravidão.
 
Cresce número de profissionais com maior qualificação que troca o Brasil pelos EUA; em 2018, 4,4 mil conseguiram se mudar para o país por processos legais
Para ler com calma
Marcia Disitzer faz relato a fim de retirar a aura de tabu do suicídio
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