O ESSENCIAL: Bolsonaro escolhe Augusto Aras para comandar a PGR

E mais: abuso de autoridade, Fabrício Queiroz, desmatamento, metrô da Gávea, zika
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RIO, 5 de SETEMBRO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O presidente Jair Bolsonaro escolheu o subprocurador Antonio Augusto Brandão de Aras para comandar a Procuradoria-Geral da República nos próximos dois anos. A decisão rompe com a tradição de respeito à lista com três nomes indicados pela categoria. A indicação de Aras precisa ser confirmada pelo Senado — até hoje nunca houve rejeição de um nome indicado pelo presidente.

Quem é: baiano, de 60 anos, Aras está no Ministério Público Federal desde 1987. Ele conquistou a simpatia do presidente ao defender que o Ministério Público não atrapalhe o desenvolvimento econômico — Bolsonaro disse que o respeito de Aras pelos produtores rurais foi importante para a escolha. Sobre a Lava-Jato, o indicado já afirmou que a operação tem “desvios a serem corrigidos”.

Análise: o presidente espera que Aras escolha nomes alinhados à visão bolsonarista, mas deve se preparar para uma ampla frustração.
 
O ex-assessor Fabrício Queiroz demitiu a ex-mulher de um miliciano que trabalhava para Flávio Bolsonaro no mesmo dia em que foi tornada pública a investigação sobre movimentações financeiras no gabinete do político na Assembleia Legislativa do Rio. Mensagens descobertas pelo Ministério Público do Rio mostram que Queiroz atuou para evitar vinculação entre o gabinete de Flávio e o criminoso.

Entenda: Queiroz trocou mensagens com Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ex-mulher de Adriano Magalhães da Nóbrega, o “Capitão Adriano”. Ele é acusado de chefiar quadrilha de milicianos na Zona Oeste do Rio. Sua mãe também era funcionária de Flávio Bolsonaro na Alerj e foi dispensada junto de Danielle.
Viu isso?
Lista do presidente: Bolsonaro sancionou a lei que define o abuso de autoridade com 19 vetos em 36 pontos.
Dinheiro verde: acordo entre o governo e a PGR permitirá destinação de R$ 1 bilhão do fundo da Lava-Jato para o combate ao desmatamento da Amazônia. Outros R$ 1,6 bilhão serão usados em educação.
Por falar na Amazônia: a H&M, segunda maior varejista de moda do mundo, suspendeu a compra de couro do Brasil, preocupada com os incêndios florestais.
Sai calado: assessores aconselharam Jair Bolsonaro a evitar entrevistas na porta do Palácio do Alvorada, para diminuir polêmicas.
Pesquisa Datafolha: a aprovação de Sergio Moro, o ministro mais bem avaliado do governo, é 25 pontos percentuais maior que a de Bolsonaro.
Educação de farda: o governo lançou programa para transformar 216 escolas do país em unidades de ensino geridas por militares.
Obra inconclusa: o governador Wilson Witzel decidiu aterrar o buraco onde ficaria a estação de metrô da Gávea, para evitar gastos com a manutenção do espaço.
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente
Comentário sobre a situação do ministro Sergio Moro (Justiça) no governo Jair Bolsonaro, durante entrevista ao programa “Conversa com Bial”, da TV Globo
Estudo da UFRJ com repercussão mundial mostra que o vírus afeta áreas associadas à memória e aos movimentos
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