Para defender a indicação do filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL, para o posto diplomático mais importante nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro disse que os embaixadores brasileiros em Washington “não fizeram nada de bom”. Na cúpula do Mercosul, Bolsonaro afirmou que atua com “zelo nas indicações para embaixadas” e deixou em aberto a possibilidade de ligar para o presidente dos EUA, Donald Trump, para encaminhar a vaga para o filho.
Em detalhes: ao listar suas credenciais, Eduardo Bolsonaro citou pós-graduação em Economia. Mas ele não completou o curso.
Em paralelo: na cúpula, Bolsonaro deu atenção especial ao presidente da Bolívia, Evo Morales, e provocou riso de outros presidentes ao pedir que o boliviano trocasse a mão esquerda pela direita.
O Supremo Tribunal Federal (STF) está dividido sobre o compartilhamento de dados de órgãos de controle com investigações, tema que voltou à tona com a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, de suspender processos, após pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP). Levantamento do GLOBO a partir de posicionamentos públicos de integrantes do STF mostra que quatro ministros já votaram a favor da legalidade da medida, e outros quatro, contra.
O que acontece agora: o caso só deve chegar ao plenário do Supremo em 21 de novembro.
Não devemos esquecer que o homem que hoje diz que um presidente nomear um filho embaixador não é nepotismo é o mesmo que disse que não houve ditadura no Brasil
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Renovação no comércio: ao assumir a presidência do Mercosul, Bolsonaro defendeu a inclusão de açúcar e carros em acordos do bloco.