O ESSENCIAL: Plenário pode corrigir ‘equívocos’ da reforma da Previdência, diz Bolsonaro

E mais: privatizações, mensagens vazadas, UnB, Ibama, Paraty
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RIO, 5 de JUlHO de 2019
O DIA EM RESUMO
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 O presidente Jair Bolsonaro, ao lado de militares, na celebração doe Aniversário de criação da Batalhão da Guarda Presidencial. Foto: Jorge William
As regras previdenciárias para policiais federais e rodoviários federais podem se tornar um ponto de tensão na votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara. Um dia depois de parlamentares rejeitarem acordo do governo com as categorias, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o texto da reforma da Previdência, que foi aprovado pela comissão especial ontem, contém “equívocos” que poderão ser corrigidos no plenário.

Reação: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alfinetou deputados do PSL ao dizer que há “risco” de tentarem aprovar regras mais brandas: “precisam compreender que o presidente (Bolsonaro) não é mais o presidente do sindicato da segurança pública”.

Em paralelo: o governo também tentará recolocar no texto a reoneração da contribuição previdenciária. Teme que a medida aprovada por deputados gere problemas no acordo com a União Europeia.

Entrevista: o lobby de categorias não deve acabar, avalia o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que presidiu a comissão especial. Ao GLOBO, ele afirma que o Legislativo entregou mais do que o governo pediu e avalia a atuação do presidente: “costumo dizer que existem dois Bolsonaro. Toda vez que eles entraram em conflito, venceu o populista”.
 O secretário de desestatização, Salim Mattar. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Com expectativa de concluir a votação da reforma da Previdência na Câmara na semana que vem, o governo federal pretende ajustar o foco da atuação na área econômica para a agenda de privatizações. Responsável pela missão, Salim Mattar, secretário de desestatização, declarou hoje que “a grande maioria das estatais é corrupta”.

O que foi dito: ao discursar em evento em São Paulo, Mattar citou como exemplo de estatais corruptas os Correios, a Petrobras e a Casa da Moeda. Disse que o Estado foi “um inferno” na vida dele e que “o legado da social-democracia é esfrangalhado”.

Em paralelo: outro foco do governo será a reforma tributária, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. O governo estuda acabar com as deduções médicas do Imposto de Renda de Pessoas Físicas.
Viu isso?
Vazamentos: o ex-juiz Sergio Moro teria orientado procurador sobre prova contra operador de propina e pressionado contra delação de Eduardo Cunha, segundo mensagens atribuídas a ele.
Em processo: a Justiça Federal de São Paulo tornou réu o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de receber propina e tentar obstruir a Justiça em caso envolvendo o empresário Joesley Batista.
Sem validade: o Ibama decidiu que prescreveu a multa a Jair Bolsonaro por pesca ilegal em área ambiental protegida em Angra dos Reis.
Fora do Sisu: a partir do ano que vem, a Universidade de Brasília (UnB) não usará mais o Sistema de Seleção Unificada para selecionar estudantes.
Caso de barbárie: a Justiça de São Paulo condenou o professor Pedro Henrique Barbosa a 90 anos e seis meses de prisão por estuprar menores com deficiência.
Obituário: o ex-jogador do Botafogo Mendonça morreu no Rio, aos 63 anos. Eternizado por drible em Júnior, do Flamengo, ele foi ídolo do clube sem ganhar nenhum troféu.
Jair Bolsonaro, presidente
Declaração ao defender ideia de levar o ministro Sergio Moro ao gramado do Maracanã na final da Copa América para testar aprovação — ou reprovação — popular na arena
Para ler com calma
 
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