Caberá a um juiz federal decidir se o conteúdo encontrado com suspeitos de hackear cerca de mil pessoas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro, será mantido ou destruído. Ontem, gerou controvérsia a possibilidade de as mensagens serem descartadas imediatamente — a informação foi atribuída ao ministro Sergio Moro (Justiça) pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.
Alcance: além de Bolsonaro e dos presidentes da Câmara e do Senado, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram informados sobre a invasão de seus celulares, segundo o “Jornal Nacional”. No Ministério Público Federal, a procuradora-geral, Raquel Dodge, e outros 24 integrantes foram alvos.
Com intenção de regulamentar até o fim do ano o cultivo de cannabis para fins medicinais, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), William Dib, diz, em entrevista exclusiva, que o órgão deve essa resposta à sociedade — experiências de Canadá, Portugal e Israel deixam o órgão “confortável”, afirma. Ele defende o acesso a medicamentos de qualidade e a adoção de medidas de segurança na plantação.
Por que isso importa: o governo federal é resistente ao debate sobre a cannabis. O ministro Osmar Terra (Cidadania) avalia a discussão como “irresponsável”.
O que está acontecendo: há uma consulta pública sobre o tema aberta até 20 de agosto. Depois que compilar as sugestões, a Anvisa votará a proposta de regulamentação.
Declaração sobre o valor de R$ 500 definido pelo governo para o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O calendário de retirada deverá ser divulgado pela Caixa em 5 de agosto