Nos cinco primeiros dias de julho, o governo federal empenhou R$ 2,551 bilhões para emendas parlamentares, valor superior a todo o montante que havia sido empenhado no ano até junho: R$ 1,77 bilhão. O salto na garantia de repasses ocorre no momento da chegada da reforma da Previdência ao plenário da Câmara dos Deputados. A votação pode começar hoje.
O que isso significa: apesar do acordo, há pressões para novas mudanças. Uma delas diz respeito a regras para policiais federais e outras carreiras da segurança pública. O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, concordou em não sugerir alterações ao texto.
A pedido da bancada evangélica, o presidente Jair Bolsonaro determinou a adoção de medidas que afrouxam obrigações fiscais de igrejas. Bolsonaro deu prazo até este mês para o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, atender às reivindicações. Os parlamentares já obtiveram vitórias parciais, mas ainda contestam multas e querem que igrejas fiquem liberadas de apresentar determinadas demonstrações contábeis.
Por que isso importa: Bolsonaro tem feito acenos aos evangélicos, que pressionaram o presidente ao articular contra o decreto sobre armas. Pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação do governo nesse segmento religioso chega a 41%, contra 30% entre católicos.
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Aguarda resposta: o Tribunal de Contas da União notificou o Ministério da Economia para esclarecer se o Coaf está investigando a movimentação financeira do jornalista Glenn Greenwald.
Números da crise: apesar de indicar déficit de R$ 3,25 bilhões, o maior já registrado, o Tribunal de Contas do Município aprovou as contas da prefeitura do Rio do ano passado.
Multa milionária: o Conselho Administrativo de Defesa Econômica condenou 11 empresas e 42 pessoas por cartel em licitações do metrô de São Paulo e leilões em outros estados.
Em discurso na Justiça Eleitoral em Curitiba, disse que magistrados não podem usar o cargo em benefício de agenda pessoal ou de ideologia e defendeu que instituições sejam preservadas. Ele não citou caso específico