O ESSENCIAL: Documentos desmentem versão de Bolsonaro sobre morto pela ditadura

E mais: hackers, ativistas, anistiados, Censo, Neymar e Fluminense
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RIO, 30 de JUlHO de 2019
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Dois documentos oficiais desmentem a versão do presidente Jair Bolsonaro sobre a morte de Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Além de um registro secreto da Aeronáutica datado de 1978 sobre sua prisão, um atestado de óbito — expedido no último dia 24, já no governo Bolsonaro — aponta que Fernando foi morto “pelo Estado brasileiro”, durante a ditadura militar.

Entenda: Fernando Santa Cruz desapareceu no carnaval de 1974, no Rio. A Comissão Nacional da Verdade apresentou duas hipóteses para o desaparecimento do jovem: ele teria sido incinerado no Rio ou enterrado em uma vala comum em São Paulo. Em ambas as versões, a morte é atribuída a agentes do Destacamento de Operações de Informação — Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI).

Opinião: ao ofender a memória de uma vítima da ditadura, o presidente voltou a cruzar o limite da decência, afirma Bernardo Mello Franco.
 
Operadoras de telefonia serão investigadas em novo inquérito sobre a invasão de celulares de autoridades. Procuradores do Ministério Público Federal querem identificar falhas e eventuais responsabilidades das empresas e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Acontece hoje: os quatro presos na Operação Spoofing terão audiência de custódia com o juiz federal Vallisney de Oliveira, que autorizou a ação.

Dimensão: a Polícia Federal quer imputar crimes para cada conta do Telegram invadida. Com isso, o hacker confesso Walter Delgatti poderia ser punido com mais de 70 anos de prisão.
Sobra inquietação em Brasília. Confirmam-se 976 linhas telefônicas grampeadas em três estados. É grande o número de vítimas. Mantém-se segredo sobre o conteúdo das mensagens roubadas
Viu isso?
Caso encerrado: a polícia concluiu, sem indiciar Neymar, o inquérito sobre acusação de estupro e agressão feitas pela modelo Najila de Souza.
Reação: agentes de segurança iniciaram varreduras para recolher facas de moradores de rua, após ataque com morte na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Relatório: aos menos 20 ativistas ambientais e de direitos humanos foram assassinados no Brasil no ano passado.
Em lotes: o governo negou 1.381 pedidos de reconhecimento de anistiados políticos. Aceitou apenas 26 — todos por ordem da Justiça.
Divididos: sete ex-presidentes do IBGE divulgaram carta em que defendem redução do Censo. Outros cinco se manifestaram contra.
Prejuízo epidêmico: o laboratório de Virologia Molecular da UFRJ foi roubado no domingo. A ação compromete pesquisas sobre zika, febre amarela e HIV.
Crise interna: o Paraguai manifestou desejo de anular o mais recente acordo com o Brasil sobre energia da usina de Itaipu.
Sul-Americana: com pressão sobre o técnico Fernando Diniz, o Fluminense decide contra o Penãrol vaga nas quartas de final do torneio.
Benjamin Lessing, cientista político
Em entrevista, professor americano da Universidade de Chicago (EUA) explica que o recrutamento em presídios permitiu a expansão das facções criminosas pelo Brasil
Líder de avaliações no Trip Advisor, ‘Na Minha Casa’, do chef João Diamante, funciona há três meses em sobreloja da Cadeg e não tem cardápio fixo
Publicado em 1895, clássico de Adolfo Caminha é uma das primeiras representações de relação gay e inter-racial da literatura brasileira
No podcast ‘Rio+Limpo’, da CBN, jornalista comenta a morte de cacique no Pará e explica por que os povos indígenas são protegidos pela Constituição
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