O ESSENCIAL:Governo quer atrair R$ 208 bilhões em investimentos privados

E mais: baixa na Lava-Jato, fome no mundo, dor de animais e Anima Mundi
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RIO, 16 de JUlHO de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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Com expectativa de atrair investidores após aprovação da reforma da Previdência, o governo pretende fomentar investimentos em infraestrutura com pacote de concessões que somam R$ 208 bilhões. O Ministério da Infraestrutura lista aeroportos, ferrovias, portos e, em especial, rodovias — até 2022, último ano da gestão Jair Bolsonaro, planeja conceder à iniciativa privada 16 mil quilômetros de estradas federais, incluindo a Via Dutra.

Detalhes: o governo aposta nos leilões e já realizou 23 no primeiro semestre. Em 18 de setembro, fará a primeira concorrência de rodovia da atual gestão: 437 quilômetros da BR-364/365, entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG).

O que foi dito: o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) afirmou que o Orçamento é insuficiente e, por isso, a presença do setor privado “vai fazer a diferença”.
 
O procurador José Alfredo de Paula, que coordenava as investigações da Operação Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República e a atuação das forças-tarefas nos estados, deixou o cargo. Sua saída é interpretada, internamente, como desgaste da procuradora-geral Raquel Dodge, que busca ser reconduzida ao comando da PGR.

O que está acontecendo: interlocutores afirmam que o procurador estava insatisfeito com o ritmo lento das investigações. Um dos casos represados é a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, que teria acusado integrantes do Judiciário.

Bastidores: candidatos para assumir a PGR têm se encontrado com o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é investigado por movimentações financeiras atípicas pelo Ministério Público do Rio.

Fique atento: Dodge recebe hoje integrantes da Lava-Jato de Curitiba, entre eles o procurador Deltan Dallagnol, em meio à crise sobre mensagens privadas do grupo divulgadas. Ontem, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, questionou o ministro Sergio Moro (Justiça) e a Polícia Federal sobre eventual investigação contra o jornalista Glenn Greenwald.
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Atendendo demandas: o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) prometeu acelerar a liberação de emendas e a nomeação de indicados para cargos do governo depois do recesso parlamentar.
Atraso: no fim do primeiro semestre, o Senado ainda não instalou o Conselho de Ética, atribuição do presidente da Casa, Davi Alcolumbre.
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Abertura de mercado: idealizador das novas regras para o setor de gás, o economista Carlos Langoni prevê que quase metade da demanda industrial será suprida por empresas.
Fome avança: 821,6 milhões de pessoas passaram fome no mundo no ano passado, afirma relatório da ONU.
Arma pesada: a polícia italiana apreendeu um míssil antiaéreo durante operação contra grupos neonazistas.
Sob vaias: o Fluminense empatou com o Ceará, em 1 a 1, com direito a gol de bicicleta do adversário.
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