O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao Supremo Tribunal Federal pelo julgamento que já resultou em maioria para criminalizar a homofobia e a transfobia no país. Em evento religioso, sugeriu um novo perfil para o próximo integrante da Corte: “será que não está na hora de termos um ministro evangélico?”.
Duas pessoas investigadas por participarem do assassinato da vereadora Marielle Franco foram presas em operação contra a milícia no Rio. A Polícia Civil também prendeu um policial militar acusado de atrapalhar a investigação.
Quem são: Rafael Carvalho Guimarães e Eduardo Almeida Nunes Siqueira são suspeitos de terem clonado o carro Cobalt usado pelos assassinos. Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, indicou o miliciano Orlando de Curicica como interessado na morte de Marielle.
Em almoço com caminhoneiros, categoria que o apoiou na campanha eleitoral, presidente disse que não vai “lotear” cargos no primeiro escalão do governo
Viu isso?
Gestão em família: Bolsonaro defendeu mudança na reforma da Previdência em item sobre deficientes físicos a pedido da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Caneta empoderada: o presidente assinou a nomeação de Denise Pires Carvalho como reitora da UFRJ. Será a primeira mulher no comando da maior universidade federal do país.
Japonês na porta: o ex-agente da PF Newton Ishii tentou visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o petista se recusou a recebê-lo.
Flagrante no Rio: um americano naturalizado brasileiro foi preso por adaptar cobertura em Ipanema para produção de maconha.
Ânimo no mercado: o dólar caiu a R$ 3,92, e Bolsa de Valores de São Paulo teve seu primeiro maio positivo em uma década.
Fragmentos de apreensão: pedaços do paredão de uma mina da Vale em Barão de Cocais (MG) se desprenderam, mas não causaram prejuízos à barragem, que está ameaçada de rompimento.
Olho no olho: o Flamengo já acertou salário e contrato com o português Jorge Jesus. Um encontro deve confirmar a contratação do treinador.
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A reforma da Previdência recebeu 276 emendas na comissão especial da Câmara dos Deputados até a noite de ontem, quando terminou o prazo para sugestões de mudanças. O número supera as 164 emendas encaminhadas à proposta apresentada pelo ex-presidente Michel Temer
Em detalhes: uma das mais amplas foi apresentada pelo PL e pode reduzir a economia prevista pelo governo até pela metade. Veja as principais sugestões.
Por que isso importa: o grande número de emendas pode atrasar a votação do parecer que será apresentado pelo relator, Samuel Moreira (PSDB-SP). O governo se declara otimista com a tramitação. No caso do PL, a emenda indica o tamanho da fatura a ser cobrada pelo partido, integrante do centrão, em troca de apoio à reforma.
Como fica: o jovem que tiver mais pontos terá prioridade para ser internado. Na tabela, crimes contra a vida representam 50 pontos; estupro, 30; e tráfico de drogas, dez. A reincidência eleva a pontuação.
Em paralelo: 646 adolescentes infratores podem ser liberados no Rio a partir de 10 de junho, após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Agressão no plenário: o deputado Julian Lemos (PSL-PB) deu uma cabeçada em Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) na Câmara. O caso será levado ao Conselho de Ética.
Comentário durante transmissão ao vivo nas redes sociais sobre a decisão do Congresso de tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça