O ESSENCIAL: Governo e centrão travam disputa pelo Coaf

E mais: ataques nas redes sociais, demissão no IBGE, e o bebê de Harry e Meghan
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RIO, 6 de MAIO de 2019
O DIA EM RESUMO
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O governo anunciou que quer manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça. Parlamentares do centrão, no entanto, vão insistir em retirá-lo das mãos do ministro Sergio Moro.

O que está acontecendo: uma comissão mista do Congresso analisa a Medida Provisória que alterou a estrutura do governo, no início da gestão Jair Bolsonaro. O futuro do Coaf é um dos temas. Partidos do centrão querem que o órgão volte para o Ministério da Economia.

Para lembrar: o Coaf é responsável por detectar movimentações financeiras suspeitas e teve participação em episódios como o mensalão e a Lava-Jato.
 
Apesar de declarações apaziguadoras do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, os ataques nas redes sociais a integrantes da administração federal permaneceram na pauta dos apoiadores do governo hoje. Ontem, o ministro Carlos Alberto Santos Cruz (Secretaria de Governo)  foi conversar com o presidente após se tornar alvo no Twitter.

O que foi dito: pela manhã, o ex-comandante do Exército general da reserva Eduardo Villas Bôas criticou o ideólogo Olavo de Carvalho: “verdadeiro Trótski de direita”. Horas depois, Mourão disse que ignorar os ataques é “melhor para todo mundo”. Mas o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) avisou: quem não estiver alinhado será atacado.
Crítica e demissão: a presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, exonerou o diretor de pesquisas, Cláudio Crespo, crítico do corte de verbas do Censo 2020, informa Bernardo Mello Franco.
Alunos nas ruas: estudantes do Rio protestaram contra os cortes na Educação em ato em frente ao Colégio Militar, na Tijuca, durante visita do presidente Jair Bolsonaro à instituição.
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Boletim Focus: em um mês, caiu de 1,97% para 1,49% a previsão das instituições financeiras coletadas pelo Banco Central para o crescimento do Produto Interno Bruto deste ano.
Impasse no setor aéreo: a Justiça de São Paulo suspendeu o leilão de ativos da Avianca, marcado para amanhã.
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