Em encontro com deputados do PSL, o presidente Jair Bolsonaro demonstrou preocupação com a possibilidade de a Medida Provisória sobre a estrutura do governo perder validade — se a análise do Congresso não for concluída até 3 de junho, o governo voltará a ter o formato da gestão Michel Temer.
Antes, o ministro da Justiça, Sergio Moro, minimizou a votação no Congresso sobre a MP, que tira de suas mãos o comando do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Moro disse que o fortalecimento do órgão é uma “política de Estado” — a parlamentares, ele prometeu dobrar, para quase 70, o número de integrantes do conselho.
Análise: a derrota mostra incapacidade do Palácio do Planalto em dar andamento às pautas mais simples e expõe fracasso da estratégia política, afirma Paulo Celso Pereira.
Reação: Jair Bolsonaro disse que apenas “especialistas de sempre” criticaram o decreto e citou a cientista política Ilona Szabó, vetada por ele quando foi indicada para conselho do Ministério da Justiça.
O governo estuda liberar uma nova rodada de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), medida que foi adotada pelo ex-presidente Michel Temer em 2016 e injetou R$ 44,4 bilhões na economia.
Entenda: a iniciativa é avaliada em meio à intenção de reestruturar o FGTS, ainda em discussão. A equipe econômica cogita quebrar o monopólio da Caixa Econômica Federal como gestora, além de aumentar a rentabilidade do fundo.
Chamado pelo general Villas Bôas de ‘Trotski de direita’, Olavo de Carvalho está mais para um Rasputin tropical. Há algo de religioso no culto que prestam ao evangelho ultraconservador do mestre
Listando requisitos: cumprindo pena em regime aberto, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) propôs projeto que exige “idoneidade moral” para nomeação de cargos comissionados nos Três Poderes.
Efeitos da lama: a Vale registrou prejuízo de R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre do ano, quando a barragem de Brumadinho (MG) se rompeu — a empresa reservou R$ 17,3 bilhões para cobrir custos do desastre.
Em entrevista, executivo do consórcio que quer erguer autódromo do Rio comenta negociação para que a cidade recebe a principal prova do automobilismo e a concorrência da capital paulista