O ESSENCIAL: Governo admite rever acesso a fuzil e outros pontos do decreto sobre armas

E mais: bairro da milícia, renegociação de dívidas e liberação de agrotóxicos
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RIO, 22 de maio de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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Pela primeira vez, o governo de Jair Bolsonaro admitiu a possibilidade de alterar o decreto que ampliou o porte de armas no país. Alguns pontos estão sendo analisados, segundo o porta-voz Otávio do Rêgo Barros — o único citado foi a permissão para compra de fuzis por qualquer cidadão.

Em detalhes: a sinalização de recuo ocorreu após a divulgação de que as novas regras permitem acesso ao fuzil T4, da Taurus. Em 2017, Bolsonaro gravou vídeo com a arma. A empresa afirmou que duas mil pessoas estão na fila de espera pelo armamento.

Fique atento: vence hoje o prazo dado pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, para que Bolsonaro dê explicações sobre o decreto. O governo deve pedir mais tempo.

Artigo: “Nossas vozes se unem a diferentes setores da sociedade e à maioria da população, que não acredita que um país mais armado fará de nós um país mais seguro”, escrevem 14 governadores, em texto que pede a revogação do decreto de Bolsonaro.
 
Depois de se espalharem pela Zona Oeste do Rio, milicianos avançam pelo controle de áreas na Zona Norte. Grupo de paramilitares “criaram” um bairro entre Irajá e Vista Alegre. No Bairro do Sacil, local que não está no mapa da cidade, moradores têm de pagar ao menos R$ 20 por mês. A milícia marca território colando selo de “contribuinte” nas casas.

Enquanto isso: na Praça Seca, Vila Valqueire e Campinho, paramilitares cobram taxa de R$ 50 por apartamento e, em caso de “inadimplência”, ameaçam os síndicos.
O fato é simples: o presidente Bolsonaro não sabe governar. É essa a razão da sua performance tão errática nestes quase cinco meses. E convocar uma manifestação a favor de si mesmo lembra o chavismo
Viu isso?
Fim de papo: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse a deputados que rompeu relação com líder do governo, Major Vitor Hugo.
Caso das ‘rachadinhas’: duas tesoureiras do PSL do Rio, presidido pelo senador Flávio Bolsonaro, tiveram sigilo fiscal e bancário quebrados.
Bloqueio, parte 2: o novo contingenciamento de despesas que o governo planeja deve ficar em torno de R$ 3 bilhões.
Dividir para reaver: a Caixa Econômica Federal prepara renegociação de dívidas, com descontos de até 90%, para tentar recuperar R$ 4 bilhões.
Fôlego extra: por iniciativa de Goiás, estados negociam com o governo acesso a 30% dos fundos constitucionais, hoje destinados ao setor produtivo — valor pode chegar a R$ 9,5 bilhões.
No fim do prazo: a Câmara aprovou a medida provisória que libera 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. Para virar lei, a MP precisa ser votada pelo Senado até quinta-feira.
Dano coletivo: após acordo, a Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, terá de pagar R$ 4,5 milhões por humilhar funcionários.
Recorde de veneno: o Ministério da Agricultura liberou uso de 31 novos agrotóxicos no país. Ao todo, este ano, foram permitidos 197 produtos.
Ataque em Minas: um homem de 39 anos esfaqueou e matou a ex-namorada, invadiu uma igreja e matou outras três pessoas em Paracatu.
Lilia Moritz Schwarcz, antropóloga e historiadora
Em entrevista, diz que uso das redes sociais pode desvirtuar potencial democrático e fermentar patrimonialismo. Seu novo livro, “Sobre o autoritarismo brasileiro”, chega às livrarias na sexta-feira
Equipe brasileira embarca para Portugal com dúvidas sobre a condição física de atletas e expectativas de evolução para afastar série de derrotas
No podcast ‘A política como ela é’, da CBN, colunista classifica como ‘inacreditável’ o presidente pensar em ir a ato em defesa do próprio governo
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