Manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro e dos projetos de seu governo foram às ruas em mais de 150 cidades ontem, em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Os atos defenderam a reforma da Previdência e o pacote anti-crime do ministro da Justiça, Sergio Moro. Os principais alvos foram os políticos do centrão, e também sobrou para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como notou Bernardo Mello Franco.
O que disse Bolsonaro: o presidente comemorou as pautas "legítimas e democráticas" dos atos. No meio da semana, ele já havia criticado manifestações pelo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, que quase não apareceram nas ruas ontem. Em culto na manhã de domingo, ele também afirmou que o protesto era um "recado" contra "velhas práticas".
O peso dos protestos: O colunista Merval Pereira analisa que as manifestações foram relevantes, mas não o suficiente para que o Congresso se dobre à vontade de Bolsonaro. Para Ascânio Seleme, os atos da direita e da esquerda, dez dias antes, não são tão diferentes assim.
Inicialmente concentrados nas classes C e D, os cartões pré-pagos viraram alternativa para a classe média, preocupada com segurança e controle de orçamento. Empresas de telemarketing também aderiram à modalidade para pagar empregados sem conta em banco.
A Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços diz que o volume movimentado por esse meio alcançou R$ 11 bilhões no ano passado, um aumento de 66,5% em relação a 2017. Para este ano, a previsão é de R$ 18,55 bilhões.
Mesmo jogando mal, o Flamengo virou a partida contra o Athletico-PR no Maracanã e fechou o placar em 3 x 2, com gols de Gabigol, Bruno Henrique e Rodrigo Caio (foto). Há seis meses no cargo, o técnico Abel Braga foi muito hostilizado pela torcida.
O diagnóstico é de Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper. Dos 3,2 milhões de brasileiros que, a cada ano, completam 18 anos, 35% não concluíram o ensino médio.
Sem formação adequada, esses jovens viram trabalhadores pouco qualificados, condenados a salários baixos e a uma saúde mais precária. Além do impacto sobre a vida deles, o quadro eleva os gastos públicos e reduz a produtividade.
Para piorar, a qualidade do ensino também preocupa.
Viu isso?
Leituras do cárcere: Condenado a 198 anos de prisão, Sergio Cabral conseguiu reduzir 12 dias de sua pena graças aos livros que leu (e resenhou) na prisão. O GLOBO teve acesso às observações do ex-governador sobre a injustiça e a maldade humana em "O Alienista" e "Hamlet".
Portabilidade: Novas regras para mudar de plano de saúde passam a valer na próxima segunda-feira (3 de junho). Veja o que muda.
Gol contra: A Polícia Civil do Distrito Federal já identificou indícios de fraude em quatro jogos que tiveram participação da empresa do ex-jogador do Fluminense Roni. Ele foi preso no sábado, durante o jogo Botafogo x Palmeiras, em Brasília, por sonegação fiscal.
Tempo de despertar: Dispostos a se reinventar, homens fazem até curso para abandonar o machismo. Contra a "masculinidade tóxica", a ideia é quebrar estereótipos que afetam também os homens, como a cobrança social de que não mostrem fragilidade.
Apelo: Em sua primeira entrevista a um jornal brasileiro, a mulher de Carlos Ghosn, o ex-presidente da Renault-Nissan, relembra como foi a prisão do marido e diz que pedirá o empenho de Bolsonaro no caso.
Os decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizam as regras para a compra de armas de fogo fizeram disparar o interesse pelo assunto. Lojistas das principais capitais do país relatam um aumento significativo de procura por jovens curiosos, colecionadores e praticantes de tiro.
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