O ESSENCIAL: Massacre em prisões de Manaus deixa 55 mortos

E mais: encontro de Bolsonaro e Maia, demissão de servidores, corte no Censo e Fundo Amazônia
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RIO, 28 de maio de 2019
O ESSENCIAL DA MANHÃ
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O governo do Amazonas contabilizou 55 mortes de presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus — 40 foram informadas na noite de ontem. Os assassinatos começaram no domingo, por volta de 11h30m, durante visita de familiares.

O que aconteceu: o Ministério Público atribuiu o massacre a um racha entre integrantes de uma facção criminosa da região. Em 2017, outros 56 detentos já tinham sido assassinados no local; segundo autoridades, na ocasião as mortes foram provocadas por disputa entre diferentes grupos do crime.

Reação: após conversa com o governador Wilson Lima (PSC), o ministro da Justiça, Sergio Moro, prometeu enviar tropas da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Amazonas.
 
A Câmara dos Deputados quer acelerar a tramitação de propostas que resolvam o desequilíbrio nas contas públicas. O objetivo é permitir que a União tenha alívio de caixa e se enquadre na chamada regra de ouro, que proíbe fazer empréstimos para pagar despesas recorrentes, como salários.

O que está acontecendo: duas propostas de emenda à Constituição sobre o tema estão tramitando. Elas acabam com a punição ao presidente  prevista atualmente. Uma das PECs autoriza a demissão de servidores estáveis.
 
Alvo de manifestantes que apoiam o governo nos protestos de domingo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem marcado, hoje, café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também participarão.

O que aconteceu: no Rio, participantes do ato pró-governo levaram um boneco inflável de Maia com 3,5 metros de altura. A imagem tinha termos como o “Judas” e “171”. Ontem, Bolsonaro disse que a voz das ruas “não pode ser ignorada” e defendeu “pacto pelo Brasil”.

Três opiniões: as manifestações não dão ao presidente poder de emparedar o Congresso e o STF, afirma Bernardo Mello Franco. Instituições continuarão atuando como contraponto ao Executivo, pondera Merval Pereira. A democracia aceita protestos, diz Míriam Leitão, mas declarações de parlamentares da base mostram que o governo flerta com a ameaça à democracia.
Bolsonaro pode não ter percebido, mas o Brasil derrete sob seu comando. Ele já preside um país em flerte com a depressão
Viu isso?
Corte censitário: a diretoria de Pesquisas do IBGE pretende reduzir em 37% as perguntas do Censo 2020 e fazê-lo com apenas 70 questões. Técnicos não respaldam o formato.
Polícia e política: a Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal que juízes possam autorizar a entrada da polícia em universidades públicas para coibir propaganda eleitoral.
Verba do verde: a reunião entre o governo federal e embaixadores da Noruega e da Alemanha sobre a aplicação do Fundo Amazônia terminou sem acordo sobre a gestão de R$ 1,8 bilhão.
Via fechada: a Justiça do Rio determinou a interdição da Avenida Niemeyer, no Rio, por falta de segurança para os motoristas.
A vez de Laranjeiras: próximo a receber o programa Segurança Presente, o bairro carioca deve ter 80 agentes nas ruas em dois meses.
Ataque no Japão: um homem esfaqueou ao menos 19 pessoas em um parque em Kawasaki, perto de Tóquio. Segundo autoridades, 13 eram crianças.
Rotina de estafa: a Organização Mundial de Saúde incluiu síndrome de “burnout”, como é chamado o esgotamento profissional, na classificação internacional de doenças.
Dono da faixa: Daniel Alves será o capitão da seleção na Copa América. Após ter dado um soco em torcedor na França, Neymar perdeu o posto.
Estrutura terá 90 metros e deve estar pronta até a primeira quinzena de novembro. Atração é planejada para receber até 20 mil visitantes
‘Querida konbini’, de Sayaka Murata, aborda os ‘parafusos soltos’ de uma sociedade sem espaço para quem não se encaixa na normalidade
No podcast da CBN, Kennedy Alencar analisa postura do presidente diante das manifestações de apoio ao seu governo
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