O decreto do presidente Jair Bolsonaro que regulamenta o porte e posse de armas no país permitirá que qualquer cidadão compre um fuzil T4, de alta precisão, com capacidade para 30 tiros e usado por forças táticas militares.
Depois de emendar críticas à classe política nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro disse, em evento sobre reforma da Previdência, que “valoriza, sim, o Parlamento”. O gesto conciliatório foi seguido pelo ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, que afirmou apostar em “uma nuvem de bom senso” no Congresso.
Por que isso importa: as declarações representam esforço para melhorar a articulação política no momento em que o governo precisa de vitórias no Congresso — deputados ameaçam reverter o decreto sobre armas, e o prazo para aprovar a Medida Provisória que reduziu o número de ministérios está perto do fim.
Opinião: apesar dos acenos, há uma aposta na radicalização, diz Bernardo Mello Franco, na convocação de atos para defender o governo.
Lista da impunidade: em dez anos, o Ibama recebeu apenas 4,4% do valor cobrado em multas ambientais. Levantamento inédito mostra que os maiores infratores são os que menos pagam.
Sem piada: ao tomar posse, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, que fez carreira como comediante, anunciou a dissolução do Parlamento e antecipação de eleições.